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Diretoria do Londrina rebate paranistas

Felipe Prochet, presidente do LEC, não gostou nada do tom das críticas feitas pelo técnico e cartolas do Paraná: "desculpa de perdedor"

Ricardo Chicarelli
Iluminação do VGD foi o principal alvo das reclamações de membros do Paraná Clube

Quando a bola parou de rolar para Londrina e Paraná Clube, na noite da última quarta-feira, o duelo continuou fora de campo com trocas de farpas entre as duas diretorias. Os paranistas pegaram como alvo o Estádio Vitorino Gonçalves Dias (VGD), que voltou a ser casa do LEC após quase sete anos de interdição, e não aliviaram. Reclamaram do gramado, dos vestiários e da iluminação da casa alviceleste. Ao tomar conhecimento dos ataques, o presidente do Tubarão, Felipe Prochet, não deixou por menos.
Apesar de admitir algumas falhas, principalmente na iluminação, o mandatário alviceleste viu exagero nas reclamações paranistas. "Para mim, isso não passa de desculpa de perdedor, de quem não sabe perder. Concordo que houve a falha na iluminação, mas o tempo em que a iluminação esteve reduzida, quem jogou melhor foi o time deles. Fizemos o possível para recebê-los e tratá-los bem, acho que não precisava disso", respondeu Prochet.
Para o presidente alviceleste, os paranistas não têm moral para criticar o estádio VGD. "Acho que os únicos times que podem falar de estádio, um 100%, o Atlético, que tem uma arena de Copa do Mundo, e o outro é o Coritiba, que tem um estádio estruturado. O resto é tudo ‘padronizado’, todos com limitações, nenhum 100%. Eles (Paraná) têm dois, mas não têm nenhum. Tem que demolir os dois e tentar fazer um", atacou.
Em entrevista ao portal Lance!, o presidente do Paraná, Leonardo Oliveira, classificou a realização da partida no VGD como uma "vergonha" e reclamou da iluminação precária. "Tivemos de descer do ônibus no meio da torcida do Londrina, as torres de iluminação apagaram três vezes durante o jogo. É uma falta de respeito com quem veio trabalhar aqui".
O técnico Claudinei Oliveira queixou-se do corte desigual do gramado e questionou a Federação Paranaense de futebol (FPF) pela liberação do estádio. O vice-presidente Durval Lara Ribeiro foi ainda mais duro e chamou o Londrina de "time de província". "Quando equipes menores querem ganhar dos grandes, elas apelam. Isso é típico dos times de província", criticou o dirigente paranista.
Reclamações e problemas à parte, Prochet fez uma boa avaliação da volta do Londrina ao VGD após quase sete anos sem jogos oficiais no local. "De zero a 10, foi nota oito. Teve problemas, sim. Tivemos um reator que estourou e ocasionou um curto-circuito em uma das torres perto do intervalo do jogo. Falhou e a gente sabe, e vamos tentar corrigir para as próximas partidas", prometeu. "Mas foi legal de ver. Até queria fazer um agradecimento especial à toda equipe, o trabalho foi recompensado. Infelizmente, tem uns tontos que vêm aqui criticar, mas temos que saber aceitar também", encerrou o cartola alviceleste.
O Londrina volta a jogar em sua renovada casa no próximo dia 6 de março, quando receberá o Atlético. A partida está marcada para as 16 horas.
Rafael Souza
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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