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Alguém bate palmas, sai correndo e morador encontra recém-nascido enrolado em cobertor na porta de casa

Um recém-nascido foi deixado em frente ao portão de uma casa na madrugada desta terça-feira (12), no Conjunto Itatiaia, na Cidade Industrial de Curitiba. Moradores ouviram palmas, foram atender, mas a pessoa saiu correndo. Logo depois, encontraram a criança enrolada em um cobertor. O menino estava alimentado, não chorava e aparentemente saudável. O dono da casa, que fica na rua Município de Floresta, contou à Banda B que pouco antes de encontrar a criança uma pessoa bateu palma em frente à casa da família. “Não atendemos à noite, ficamos com medo de ir até o portão. Mas, pensei que pudesse ser emergência, abri a porta e a pessoa correu”, contou Lauro dos Santos, 56 anos, entregador de um material de construção do bairro. Não há informações concretas se a pessoa que teria batido palmas em frente à casa da família era a própria mãe da criança. “Não dei pra ver nada mesmo. Mas, eu precisava sair de casa, nunca saio à noite, mas hoje eu precisei. Quando eu abri o portão, não vi nada, mas quando desci para fechar, eu vi um monte de cobertor. Eu costumo chutar, mas graças a Deus, quando cheguei vi a criança se mexendo”, continuou o morador.
A família, então, recolheu o recém-nascido e acionou a Polícia Militar (PM) por meio do 190. Dois soldados, Jean e Francisco, da viatura 9971, foram os primeiros a chegar até a família. O tenente Gruber do 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM) contou que o bebê não estava agitado, mas a família bastante emocionada. “Recebemos a ligação do 190, constatamos que realmente era um recém-nascido, questão de dias de nascimento, e eles contaram como tudo aconteceu. Essa criança estava enrolada em um cobertor ao lado do portão. Acionamos uma equipe do Samu para avaliar a criança, não sabíamos em que situação aquela criança tinha sido abandonada. Estava tranquila, respirando normalmente”, descreveu.
A orientação do tenente é que, em casos de abandono de crianças, órgãos competentes sejam procurados. “O correto seria que ela encaminhasse essa criança a órgãos especializados, mas ela ainda teve o cuidado de colocar em frente a uma casa, bateu palma e a família já tinha roupas na casa, porque tinha uma criança. Então, eles conseguimos colocar roupas, trocaram o menino. Uma situação bem delicada, ainda bem que tudo deu certo”, finalizou.
O recém-nascido, que tem 43 centímetros e 3,4 kg, foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital do Trabalhador. De lá ele deve seguir para um abrigo temporário e ficar sob a guarda do Juizado de Menores.
FONTE - FACE DO ANTONIO BELINATI II

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