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FUTEBOL DO LONDRINA - Precisamos criar mais chances de gols’, cobra K9

Para centroavante alviceleste, atacantes precisam de mais oportunidades de balançar as redes antes de serem cobrados

Gina Mardones
"O atacante tem que finalizar pelo menos duas ou três vezes por jogo e isso muitas vezes não acontece", opinou Keirrison

Keirrison chegou no Londrina há apenas um mês e já percebeu que os atacantes não têm vida fácil no clube. Assim como em temporadas passadas, os homens de frente do alviceleste sofrem com a falta de gols e a cobrança excessiva por parte da torcida. "Nossa equipe precisa criar mais situações de gols", afirmou o K9.
A opinião do centroavante é corroborada pelos números do time na temporada. Em 15 jogos – 13 pelo Paranaense e dois pela Copa do Brasil – o LEC marcou 24 gols, sendo que apenas oito foram anotados por atacantes.
Bruno Batata é o atacante que mais jogou pelo clube neste ano e o mais cobrado pelos torcedores, já que não marca há 11 partidas. Além de Batata, que fez três gols, Wellisson e Itamar, dois cada, e o próprio Keirrison são os atacantes que balançaram as redes em 2016. Já Paulinho Moccelin, Yaya, Quirino e João Paulo passaram em branco até aqui. O meia Zé Rafael é o artilheiro do time no ano com quatro gols.
"Gerar uma cobrança em cima de um atacante que não tem oportunidade de finalizar é difícil. O atacante tem que finalizar pelo menos duas ou três vezes por jogo e isso muitas vezes não acontece", avaliou Keirrison, que até agora jogou apenas quatro vezes pelo alviceleste.
Apesar de entender que a Série B do Campeonato Brasileiro se caracteriza muito mais pela força do que a técnica, até em virtude da qualidade ruim de muitos gramados, Keirrison acredita que o Londrina tem que priorizar o futebol bonito e ao mesmo tempo eficiente. "Temos que priorizar o jogo com a bola no chão para criar situações. Fazer bons jogos e aliar isso com a vitória", apontou. "Se criarmos mais oportunidades a tendência é que os atacantes ajudem mais a equipe."

TUDO AZUL
O K9 garante que está muito feliz no Londrina e que a família se adaptou bem a nova cidade e a rotina. "Estou contente e feliz. Desde que cheguei as pessoas nos acolheram e receberam muito bem", afirmou. "Eu e minha família nos sentimos bem. Aqui é interior, mas ao mesmo tempo parece uma capital. Não tenho do que reclamar pelo carinho e paciência que as pessoas têm tido comigo."
Sobre o seu desempenho em campo até aqui, o centroavante acredita que já foi possível criar um certo entrosamento com os novos companheiros e espera que estes 30 dias que antecedem o início da Série B sejam muito bem aproveitados para a preparação da equipe. "Estou me sentido bem e vou me preparar o máximo possível para diminuir esta diferença de ritmo de jogo em relação aos outros jogadores. Temos que aproveitar este período, cada dia, cada minuto do treinamento para chegarmos bem na Série B", comentou.
Lucio Flávio Cruz
Reportagem Local
FOLHA DE LONDRINA

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