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Renan quer votar o impeachment amanhã.




O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), preside sessão no plenário da Casa, em BrasÌlia (DF)
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), preside sessão no plenário da Casa, em BrasÌlia (DF), para discutir decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), de que as sessões que resultaram na autorização da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff,sejam anuladas e que uma nova sessão seja realizada no prazo de cinco sessõs a partir da devolução do processo do Senado - (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), planeja concluir a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na próxima quarta-feira. Ele se reunirá nesta terça-feira com os líderes de partidos e bancadas para acertar os prazos e horários da sessão que pode decretar o afastamento imediato da presidente do cargo e por um prazo de até 180 dias.
Nos planos do peemedebista, a sessão de debates deverá durar cerca de dez horas, com duas pausas de uma hora. Renan planeja abrir a sessão às 9 horas e prosseguir até o meio-dia. À tarde, os debates seriam retomados às 13 horas e interrompidos novamente às 18 horas. Por volta das 19 horas, haveria a derradeira chamada e a fase final de votação.
“A ideia é concluir a votação ainda na quarta-feira”, disse Renan ao deixar o Senado na noite desta segunda-feira, depois de ignorar a decisão do presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que mandou anular a sessão em que 367 deputados votaram pela admissibilidade da denúncia por crime de responsabilidade contra Dilma.
Questionado sobre quando notificaria Dilma sobre o provável afastamento por 180 dias, Renan respondeu a contragosto: “Eu não me sinto confortável na condução desse processo, a história é que exige. Eu não gostaria de falar sobre notificação porque estamos antecipando fatos. Vamos fazer da melhor maneira possível, sem exposição de ninguém”.
O presidente do Senado vai abrir as inscrições para oradores contra e a favor da denúncia às 15 horas desta terça. A expectativa é que sessenta oradores participem dos debates. Cada um deve ter até dez minutos – e os líderes outros cinco minutos.

Fonte: Veja

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