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Cães são encontrados mortos dentro de residência em Santa Maria, no RS

Animais estavam dentro de residência (Foto: RBS TV/Reprodução)
Dezenas de cães foram encontrados mortos dentro de uma casa em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. O crime foi descoberto quando o proprietário entrou no imóvel, após conseguir na Justiça uma ordem de despejo da inquilina. Integrantes de grupos de proteção de animais foram até o local e contaram mais de 20 animais sem vida.

Os animais foram encontrados em estágio avançado de decomposição em meio a muito lixo. Alguns deles estavam dentro de sacos de ração. A residência fica em uma das avenidas mais movimentadas da cidade e foi alugada por uma mulher por R$ 1.350 por mês. Mas segundo o dono, o valor nunca foi pago, e a água estava cortada desde janeiro. 
Alguns animais estavam dentro de sacos de ração (Foto: Reprodução/RBS TV)Alguns animais estavam dentro de sacos de
ração (Foto: Reprodução/RBS TV)
Segundo o advogado do proprietário da casa, Adriano Cesar dos Santos, a mulher pretendia morar no andar superior e abrir um pet shop no térreo, mas a loja nunca foi inaugurada. "Ela recolhia os animais para cuidá-los, pois se dizia dona de uma ONG que capta recursos para cuidar dos animais, que recebe doações para cuidar esses animais", conta.

"É muita maldade", avalia a empresária Beatriz Inês Vendruscolo. A veterinária Letícia Adamy acredita que os animais morreram de fome. "Se ela não matou de algum outro jeito, morreram de fome, trancados." 

A Patrulha Ambiental da Brigada Militar esteve no local, registrou a ocorrência e o caso vai ser investigado pela Polícia Civil.
Um dos advogados da inquilina, Luiz Gustavo Negrini, garante que ela não tem nenhuma relação com os animais mortos. "Os animais que estavam sob a guarda dela foram transferidos há cerca de 20 a 30 dias." O advogado considera "estranho" nenhum vizinho ter reclamado do cheiro forte dos animais em decomposição. Negrini orientou sua cliente procurar a polícia, o que deve ser feito nesta quinta-feira (15).
Ainda segundo o defensor, sua cliente fez um acordo judicial há três meses para a desocupação do imóvel. Com isso, a mudança deveria ocorrer há mais de 20 dias, o que não aconteceu. "Em partes [a mudança] foi finalizada, o imóvel estava parado." Alguns objetos ficaram para trás e ela iria retirar depois, acrescenta.
O advogado reforça que a mulher retirou todos os animais do local na última vez em que foi até o endereço, há mais de 20 dias. "É estranho fato de aparecerem [os animais], a situação ter acontecido, na eminência de entregar o imóvel."
FONTE - GLOBO.COM

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