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Boticário viabiliza pesquisa visando a equidade de gêneros.

Visando a equidade de gêneros, o Grupo Boticário viabilizou uma pesquisa realizada pela ONU Mulheres e pelo portal PapodeHomem, para entender como os homens podem participar do diálogo pelo empoderamento das mulheres. O estudo resultou no documentário “Precisamos falar com os homens? Uma jornada pela igualdade de gênero”, que terá pré-estreia na próxima terça-feira, 25/10, em São Paulo.
Confira o trailer:
Abaixo as algumas informações do estudo divulgadas pela marca:
Os dados, ainda inéditos, mostram, por exemplo, que 95% das mulheres e 81% dos homens entrevistados afirmam que ainda existe muito machismo no Brasil. 3% deles se consideram bastante machistas, em pleno século 21.
Realizado em dois módulos, o estudo teve uma etapa qualitativa, que entrevistou 40 pessoas entre influenciadores e especialistas, e uma quantitativa, em que ouviu 20 mil pessoas online em todo o país. Parte do movimento global ElesPorElas (HeForShe), o projeto conta ainda com o documentário, que será transmitido pelo Netflix, durante o mês de novembro. 
O levantamento aponta que 66,5% dos homens não falam com os amigos sobre medos e sentimentos; 45% deles gostariam de não se sentirem obrigatoriamente responsáveis pelo sustento financeiro da casa; 45,5% gostariam de se expressar de modo menos duro ou agressivo, mas não sabem como; entre outros dados que reforçam como os estereótipos masculinos nocivos perpetuam a desigualdade de gênero. 
O objetivo é mostrar como se formam, se sustentam e de que modo é possível enfrentar estes comportamentos. Sendo assim, o levantamento identificou também como as mulheres percebem o papel dos homens na sua vida e na sociedade de hoje, apontando as principais tensões culturais que geram sofrimento e desigualdade entre eles. Entre as constatações, está o fato de que os homens ainda não sabem lidar com a mudança de posição na hierarquia social, o que faz com que busquem provar constantemente sua masculinidade. E, quanto mais inseguros se sentem, mais violentos ficam. Essa violência pode alternar desde xingar e humilhar, como tirar a liberdade de ação e decisão, e até mesmo bater e espancar.
Já para os homens, não é nada fácil lidar com a figura do ‘herói durão’ e do ideal da virilidade, tendo que provar que é forte, provedor e poderoso. Para se ter uma ideia, 56,5% gostariam de ter uma relação mais próxima com os amigos, expressando mais afeto, e 54% gostariam de ter mais liberdade para explorar hobbies pouco usuais sem serem julgados.
Entre os mecanismos capazes de envolver mais a figura masculina no processo de transformação, o estudo indica ações educativas independentes, que podem debater a saúde do homem, por exemplo, espaços de acolhimento para discutir masculinidade entre homens, grupos reflexivos para homens autores de agressão e iniciativas que visem alterações em políticas públicas, como o aumento da licença paternidade.

Fonte: Adnews

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