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Prefeito eleito de Rolândia quer construir três UBS




Depois de cumprir um mandato tampão após a cassação do ex-prefeito Johnny Lehmann (PTB), Luiz Francisconi Neto conquistou a aprovação da população de Rolândia (Região Metropolitana de Londrina) e foi eleito com 22.954 votos (70,47%). Por ser médico, um dos grandes desafios do prefeito reeleito será a gestão na área da saúde. O município dispõe de nove Unidades Básicas de Saúde (UBS), um pronto-atendimento municipal e o Hospital São Rafael, que está sob intervenção e sendo administrado pela prefeitura.
Francisconi Neto aponta que todas as unidades de saúde passam por reformas. "O pronto-atendimento, que funciona junto ao posto da Vila Oliveira, por exemplo, está passando por uma reestruturação completa. Ele está sendo reformado e ampliado para poder atender pacientes até a meia-noite. Isso desafogaria o Hospital São Rafael", projeta.
Ela anunciou também a construção de três UBS para 2017: no Jardim Planalto, no Centro Comunitário; na região dos jardins Asteca e Vale Verde; e um Centro de Especialidades, ao lado da Clínica do Rim. "Com a construção dessas unidades precisaremos de mais funcionários. Já enviamos o projeto para o Ministério da Saúde, mas até liberar recursos pode levar em média um ano e meio. A gente espera que até lá tenhamos um cenário diferente para a contratação desses funcionários", analisa, ressaltando que neste ano foram contratados 109 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, auxiliares e agentes de endemias.
A administração atual destaca ainda a construção de dois hospitais, da iniciativa privada. Uma das unidades oferecerá atendimento geral, de alta complexidade (consultas, cirurgias e exames), leitos de UTI e estrutura para receber pacientes transportados de helicóptero. O segundo contará com centro de pesquisas, atendimento pelo SUS e programa de residência médica. A previsão dos projetos é de atender mais de cinco mil pacientes diariamente. Muitos dos pacientes de alta complexidade de Rolândia acabam se deslocando para Londrina. O funcionamento dessas unidades pode diminuir a necessidade de deslocamento entre um município e outro e pode também desafogar o Hospital São Rafael. Com essa mudança, uma das possibilidades é transformar o São Rafael em um centro especializado de atendimento materno-infantil.
Vítor Ogawa
Reportagem Local/Folha de Londrina

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