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Polícia Civil prende quadrilha especializada em furtos de agrotóxicos no Norte do PR

Três pessoas, com idade entre 19 e 43 anos, suspeitas de integrar uma quadrilha envolvida em furtos de agrotóxicos de diversas cooperativas agrícolas do Paraná, foram presas na manhã desta terça-feira (21)
Três pessoas, com idade entre 19 e 43 anos, suspeitas de integrar uma quadrilha envolvida em furtos de agrotóxicos de diversas cooperativas agrícolas do Paraná, foram presas na manhã desta terça-feira (21) durante a "Operação Ceres", desencadeada pela 9ª Subdivisão Policial (SDP) de Maringá com o apoio da 10ª Subdivisão Policial (SDP) de Londrina. O prejuízo causado pelos suspeitos ultrapassa a margem de R$8 milhões.

Durante a ação foram cumpridos 15 mandados judiciais, sendo nove de prisão preventiva e seis de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos em diversas regiões do município de Londrina, Maringá e Cianorte. Seis dos alvos ainda encontram-se foragidos. Uma caminhonete Triton L200 branca, proveniente de origem ilícita foi apreendida no decorrer da operação.

Segundo informações policiais, as vítimas da quadrilha geralmente eram cooperativas situadas na região Norte e Noroeste do Estado. Os suspeitos costumavam agir sempre da mesma maneira, durante a madrugada. "Eles cometiam o crime em 20 minutos. Chegavam no local, arrombavam as portas e furtavam uma carga dos produtos agrotóxicos", falou o delegado que coordenou a operação, Leandro Roque Munin.

O delegado acrescenta ainda que os suspeitos já tinham um receptador específico para quem forneciam os produtos furtados a um preço inferior ao que valiam, ou então, trocavam por parte do lucro que era obtido durante a comercialização desses insumos.

De acordo com Munin, a associação criminosa é composta por pessoas de Maringá, Londrina e também conta com integrantes do Rio Grande do Sul. "A quadrilha agia com mais frequência no Norte e no Noroeste do Paraná, mas há suspeitas de que demais cooperativas, de outras regiões do Estado, também foram alvos da prática criminosa", ressalta.

A operação levou esse nome em alusão a deusa da agricultura, que se chama "Ceres". As investigações prosseguem com o intuito de localizar e prender os demais envolvidos no esquema. Os presos na ação responderão por furto qualificado e associação criminosa. Todos permanecem presos à disposição da Justiça.

Fonte: AN Notícias com AEN-PR - GRUPO DE WHATS - REPÓRTER DA HORA

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