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Cohab revende imóveis tomados de mutuários que não pagavam parcelas

A Companhia de Habitação (Cohab) de Londrina ingressou em 2017 com mais de cem ações judiciais de reintegração de posse de imóveis com parcelas em atraso. Destas ações, cinco imóveis já foram reempossados e renegociados com mutuários que estavam na fila e outros dez estão em processo de negociação. 

O presidente da Cohab, Marcelo Cortez, diz que assumiu a companhia com um índice de inadimplência de 44% dos contratos. Ainda de acordo com ele, entre os anos de 2013 a 2016, a companhia teria ingressado com 247 ações de cobrança, o que, na avaliação dele, pode ter incentivado o crescimento da inadimplência. 

Para tentar reduzir as perdas, o prefeito Marcelo Belinati (PP) assinou decreto permitindo a renegociação dos débitos, com uma entrada mais parcelas que poderiam se estender por 300 meses. Mesmo assim, conta Cortez, foram poucos os que aderiram à proposta. A vigência do decreto termina na próxima quinta-feira (1º de junho).
"Nós estamos reintegrando os imóveis e renegociando com quem está na fila, que também tem o sonho da casa própria", explica o presidente. A fila da Cohab para obtenção de um imóvel popular chega a 77 mil inscritos. Antes de iniciar o processo de reintegração, a Cohab executou um processo de conscientização sobre a necessidade de negociar os débitos e fez cobranças extrajudiciais. "Parece uma medida cruel, mas demos todas as oportunidades para regularizarem as contas. Os imóveis da Cohab já têm valor abaixo do mercado, agora, precisamos acabar com a cultura de que não é preciso pagar as prestações porque não há risco de perderem as casas", afirma Cortez.A renegociação dos imóveis reintegrados é feita de acordo com a ordem cronológica da fila de inscritos e com a renda familiar. Por isso, Cortez ressalta a importância de atualização dos dados, que pode ser feito tanto na sede da companhia quanto no site da Cohab.
Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde

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