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Pepe Richa diz que 'não pegou dinheiro algum'

"Temos o recibo e já foi exposto à imprensa. O partido recebeu, eu não peguei dinheiro algum", afirmou Pepe Richa, sobre o R$ 1 milhão em dinheiro vivo recebido de diretor da JBS


O secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho, comentou
nesta quinta-feira (25), durante visita às obras da PR-445 em Londrina, sobre o depoimento de delação premiada do diretor de relações institucionais da J&F, que controla o Grupo JBS, Ricardo Saud. O diretor afirmou à PGR (Procuradoria-Geral da República) que entregou R$ 1 milhão em dinheiro vivo para Pepe Richa. Segundo o secretário, houve uma doação e ela está declarada oficialmente. "Temos o recibo e já foi exposto à imprensa. O partido recebeu, eu não peguei dinheiro algum", destaca.

Ele questionou a liberação das gravações do depoimento de Saud. "Espero que as autoridades lá de Brasília e o pessoal que lida com essa questão da Justiça tenha essa preocupação de zelar pelo País. A investigação tem que continuar, mas é preciso evitar vazamento. Que tenha esse cuidado e permita que a pessoa possa se defender. Você precisa se defender e fica falando com as paredes. Onde está o acusador? Está em Nova York. Vamos fazer uma acareação, colocar essa pessoa na sua frente, olhando nos seus olhos. Mas eu não posso me defender porque o acusador está em Nova York. É uma loucura", afirma.

Sobre as denúncias que atingiram o senador Aécio Neves (PSDB-MG), ele foi questionado sobre como isso afetaria o PSDB, partido do governador Beto Richa. "Eu vejo com muita tristeza, deixando de lado a questão de partido, o País vinha retomando crescimento".

O secretário garante que o Paraná hoje está na contramão do País, gerando empregos. "Eu vejo que o País também está no caminho de retomar isso. Vejo que lá fora o investidor estrangeiro está de olho no Brasil, mas precisamos resolver essas coisas internas. Entendo que, para sair dessa crise, só com investimentos em infraestrutura. Isso traz desenvolvimento para o País. Mas o Brasil está com dificuldades de financiamento aqui dentro. Tem que trazer dinheiro de fora. Isso é a forma do crescimento voltar", aponta.
Vítor Ogawa
Reportagem Local/FOLHA DE LONDRINA

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