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Tragédia na BR-277: motorista dirigia em alta velocidade e sem freio

O motorista do caminhão que provocou um grave acidente na BR-277 nesta quinta feira, Jeferson Eduardo Borssato, de 31 anos foi preso e autuado por homicídio doloso, quando se assume o risco de matar. Nesse caso, não há a possibilidade de pagamento de fiança para que ele possa responder em liberdade. A carreta dirigida por Jeferson atingiu outros seis veículos em um engavetamento no KM 124 da rodovia, na região de Balsa Nova, na pista sentido Curitiba. Ao todo, três carretas e quatro carros se envolveram na batida. Seis pessoas morreram e outras três ficaram feridas.
Alta velocidade
O delegado Cassiano Aufiero é o responsável pela autuação e afirma que as perícias preliminares feitas até agora apontam que o motorista diria a uma velocidade entre 100 e 120km/h. O trecho onde ocorreu o acidente está em obras e há orientações para que os motoristas reduzam a velocidade. A velocidade pôde ser calculada a partir das marcas de frenagem deixadas na pista.
Além de estar em alta velocidade, o veículo circulava sem o tacógrafo. O equipamento é como se fosse a "caixa preta" do caminhão e registra as informações das viagens feitas pelo veículos. Mesmo assim, os peritos analisaram os tacógrafos das viagens antigas e concluíram que, nas duas viagens anteriores, o motorista dirigiu a uma velocidade média de 120km/h. O que, para a polícia, indica que o motorista tem um histórico de dirigir em alta velocidade.
Sem freio
Outro agravante indicado pelos peritos é que, carregado com uma carga de cerca de 30 toneladas de milho, a carreta estava totalmente sem freios. Ao analisar o veículo a polícia viu que os freios estavam suspensos. “Ele produziu esse resultado. Ele tinha a consciência de que ele poderia matar alguém. Ele assumiu o risco”, afirmou o delegado.
O motorista foi submetido ao exame do bafômetro que não indicou ingestão de bebida alcoólica. O motorista está preso na Delegacia de Campo Largo onde permanece à disposição da Justiça. O advogado de defesa de Jeferson não quis comentar o caso. Agora, a policia deve ouvir as testemunhas e sobreviventes da tragédia. Os peritos ainda trabalham no laudo completo.

FONTE - FACE DO ANTONIO BELINATI II

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