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Município paranaense registra surto de diarreia e vômito

Com cerca de oito mil habitantes, Tupãssi (Oeste) está vivendo um surto de diarreia e vômito. Já são 95 casos de moradores com os sintomas. A média era de 17 registros semanais nas unidades de saúde do município. O aumento repentino alertou população e autoridades, que agora investigam a razão para a grande quantidade de ocorrências em apenas 11 dias.

Segundo Mirian Midori Miyake, enfermeira epidemiológica da prefeitura que está cuidando dos casos, os registros começaram a chamar a atenção no final de junho, quando 19 pessoas procuraram atendimento médico com os sintomas em um único dia. "Isso nos preocupou e acionamos a 20ª Regional de Saúde e o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde para que pudéssemos investigar estes casos e qual seria a doença", afirmou.

No primeiro momento, a suspeita era de que havia acontecido uma contaminação na água, porém a hipótese foi descartada após a realização de uma análise. Os profissionais de saúde começaram, a partir de então, a levantar a ligação entre os casos e foi constatado que a proliferação aconteceu pelo contato. "Vimos que eram pessoas da mesma família, amigos ou vizinhos e que conviviam. Associamos que é algo de pessoa a pessoa", explicou.

Além da diarreia e do vômito, outros sintomas foram apresentados, como náuseas, dores abdominais, calafrios e febre. Até a diretora do único hospital da cidade e oito funcionários adoeceram. Vários exames foram realizados nos pacientes e encaminhados para o Lacen (Laboratório Central do Estado do Paraná). Nos testes de bactérias, o resultado foi negativo, restando ainda o de vírus.

Para evitar que o surto se transforme em epidemia, a Secretaria de Saúde de Tupãssi está orientando aqueles que ficaram doentes a não saírem de casa. "Tomamos uma série de medidas de prevenção para que as pessoas tenham atenção no cuidado com a higiene das mãos e dos alimentos", pontuou. "Também estamos informando a população sobre os resultados das análises para que não haja preocupação desacerbada", completou.

INVERNO PROPICIA CONTAMINAÇÃO
Em razão de as pessoas ficarem mais tempo em ambientes fechados, o período de frio propicia a proliferação de bactérias e vírus. As doenças mais comuns nesta época do ano são respiratórias, como gripes e resfriados. "É preciso manter o ambiente sempre ventilado e a higienizações dos locais em que convive. Outro cuidado é na hora de tossir, pois a pessoa tem que se atentar com a chamada etiqueta respiratória, não podendo tossir na
mão, por exemplo", alerta Miyake.
Pedro Marconi
Reportagem Local/FOLHA DE LONDRINA

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