Vereador acusado de agredir cunhada escapa de cassação
A Câmara Municipal de Rolândia decidiu, por nove votos a favor e um
contra, arquivar o processo movido contra o vereador Reginaldo Silva
(SD), acusado de agredir a cunhada, Patrícia Benevides Ferreira, que
protocolou a abertura de uma Comissão Processante (CP). No entanto, três
parlamentes que encabeçaram a investigação no Legislativo pediram a
absolvição e aplicação de nenhuma penalidade contra Silva. A sessão
extraordinária que apreciou o relatório da CP aconteceu na noite desta
quarta-feira.
Vereador foi denunciado pela própria cunhada, que registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil
No plenário, a presidente da Comissão Processante, vereadora Edileine Antônia Vanzan Griggio (PSC), entendeu que, após o depoimento de todas as testemunhas, a denúncia não deveria ser analisada como quebra de decoro. O presidente do Legislativo, Eugênio Serpeloni (PSD), favorável ao arquivamento, disse que a "Câmara precisava virar a página e continuar buscando recursos para Rolândia".
O advogado de Reginaldo Silva, Isaac José Altino, lembrou que o caso também foi alvo de um inquérito na Polícia Civil. Porém, o delegado de Rolândia, Bruno Silva, sequer indiciou o vereador por não ter encontrado provas robustas. "Os argumentos apresentados na Comissão Processante também são muito frágeis", apontou.
Comissão Processante pediu absolvição de Reginaldo Silva
Com o arquivamento do processo, o mandato de Silva não é invalidado. O resultado revoltou a cunhada dele, que fez a denúncia. "Isso vai continuar na Justiça", declarou antes de deixar a Câmara.
Reprodução/Câmara de Rolândia
Vereador foi denunciado pela própria cunhada, que registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil
No plenário, a presidente da Comissão Processante, vereadora Edileine Antônia Vanzan Griggio (PSC), entendeu que, após o depoimento de todas as testemunhas, a denúncia não deveria ser analisada como quebra de decoro. O presidente do Legislativo, Eugênio Serpeloni (PSD), favorável ao arquivamento, disse que a "Câmara precisava virar a página e continuar buscando recursos para Rolândia".
O advogado de Reginaldo Silva, Isaac José Altino, lembrou que o caso também foi alvo de um inquérito na Polícia Civil. Porém, o delegado de Rolândia, Bruno Silva, sequer indiciou o vereador por não ter encontrado provas robustas. "Os argumentos apresentados na Comissão Processante também são muito frágeis", apontou.
Reprodução/Câmara de Rolândia
Comissão Processante pediu absolvição de Reginaldo Silva
Com o arquivamento do processo, o mandato de Silva não é invalidado. O resultado revoltou a cunhada dele, que fez a denúncia. "Isso vai continuar na Justiça", declarou antes de deixar a Câmara.
Rafael Machado
Grupo Folha - FOLHA DE LONDRINA
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