Mãe é presa acusada de tapar boca de bebê até a morte no Litoral do Paraná
Polícia agora investiga a morte de outros dois bebês da jovem, dados como acidentes domésticos.*
A Polícia Civil de Paranaguá prendeu uma mãe acusada de matar o filho de
quatro meses por asfixia no Litoral do Paraná. O bebê chegou a ser
socorrido ao hospital, mas não resistiu e faleceu. A mãe tem 19 anos e
confessou aos investigadores que teria tapado a boca do bebê para tentar
fazê-lo parar de chorar. A polícia agora investiga a morte de outros
dois bebês da jovem, que foram concluídos como acidentes domésticos.
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A situação aconteceu na tarde desta quinta-feira (9) em um bairro
afastado do Centro de Paranaguá. A mãe contou que estava em casa com o
filho quando ele teria começado a chorar. Depois de tapar a boca do
filho, notou que ele tinha parado de respirar e o levou ao Hospital
Regional.
Desconfiança
A delegada responsável pelo caso, Maria Nisa Moreira Nanni, disse à
Banda B que o corpo clínico desconfiou dos acontecimentos e acionou a
polícia. “Essa criança já chegou no hospital em uma situação estranha,
não era doença, era uma morte repentina, havia característica de maus
tratos. Diante disso, foi pedida a presença da polícia”, contou.
No hospital, a mãe acusada foi ouvida informalmente e confessou que
teria matado o próprio filho. “Ela contou que tampou a boca da criança
enquanto chorava e que não tinha a intenção de matar. Ela queria que ele
parasse de chorar e depois disso, quando notou que o bebê tinha parado,
o deixou na cama, pensando que ele estivesse quietinho”, disse à Banda
B.
Outros casos
Entretanto, o ato não intencional da garota será investigado. “É uma
moça muito jovem, é o terceiro filhinho dela. Vamos iniciar uma
investigação sobre o motivo do falecimento dessas outras crianças. Até
então, um dos casos foi dado como acidental. O segundo caso chegou a ir
para perícia e também foi dado como um refluxo que crianças apresentam.
Mas, agora teremos que fazer uma investigação mais detalhada”, completou
a delegada.
Segundo as investigações, a primeira situação aconteceu quando a garota
era adolescente, tinha cerca de 16 anos. “Ela não é uma pessoa que está
fora da realidade, não tem retardo mental, nada disso, ela sabe o que
está fazendo. Bem serena para falar, mas confessou que às vezes é um
pouco agressiva”, finalizou Maria Nisa.
Policiais civis deram voz de prisão e a jovem foi levada para a
Delegacia de Paranaguá. Familiares e o pai da criança serão ouvidos
sobre o caso. Ela poderá ser indiciada por maus tratos com resultado
morte e, em caso de condenação, pode pegar até 15 anos de reclusão.
*Matéria Portal Banda B*
*Foto: Divulgação/Polícia Civil*
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