Quase metade dos inquéritos em Jacarezinho é de violência contra a mulher
Segundo a delegada adjunta da 12ª Subdivisão da Delegacia de
Polícia de Jacarezinho, Carolinne dos Santos Fernandes, em 2017 foram
205 inquéritos instaurados, mas, de acordo com ela, 95% já foram
concluídos. "Acredito que as mulheres têm denunciado mais, inclusive,
por conta de políticas públicas e implantação da DM há quatro anos, mas o
número seria ainda maior se o atendimento fosse exclusivo", indica.
O atendimento da DM funciona na sede Delegacia de Polícia de Jacarezinho e depende dos funcionários de ambas as unidades para dar conta da demanda. "O primeiro registro quem faz é o investigador de polícia. Só é feito na DM quando é muito grave, como crime sexual, por exemplo. A nossa investigadora segue a agenda do dia de intimações, a gente não consegue atender na hora que a vítima chega, por isso, ela é atendida pelo investigador de plantão, salvo exceções", afirma Fernandes, que também acumula a coordenação nas duas unidades.
A maioria das ocorrências de violência doméstica são de ameaça e injúria. Para registrar o boletim, a mulher tem que ir até a delegacia para ser atendida pelo investigador de plantão. Quando intimada a comparecer, a vítima passa pelos corredores da delegacia até o prédio anexo. "São duas salas no fundo e ela tem que passar no meio da delegacia, onde tem a carceragem. Ela fica constrangida, com medo de alguém falar que esteve lá, se sente acuada. Não é um ambiente acolhedor", afirma a delegada.
Na visão de Fernandes, a separação das unidades seria o mais adequado, no entanto, não depende só de estrutura física. "Não é só prédio, depende de servidores, viaturas. Como não temos isso, não tem como separar. A gente precisaria de pelo menos uma delegada, uma investigadora e uma escrivã. Aqui em Jacarezinho, a gente depende totalmente da estrutura da delegacia comum", aponta.
O atendimento da DM funciona na sede Delegacia de Polícia de Jacarezinho e depende dos funcionários de ambas as unidades para dar conta da demanda. "O primeiro registro quem faz é o investigador de polícia. Só é feito na DM quando é muito grave, como crime sexual, por exemplo. A nossa investigadora segue a agenda do dia de intimações, a gente não consegue atender na hora que a vítima chega, por isso, ela é atendida pelo investigador de plantão, salvo exceções", afirma Fernandes, que também acumula a coordenação nas duas unidades.
A maioria das ocorrências de violência doméstica são de ameaça e injúria. Para registrar o boletim, a mulher tem que ir até a delegacia para ser atendida pelo investigador de plantão. Quando intimada a comparecer, a vítima passa pelos corredores da delegacia até o prédio anexo. "São duas salas no fundo e ela tem que passar no meio da delegacia, onde tem a carceragem. Ela fica constrangida, com medo de alguém falar que esteve lá, se sente acuada. Não é um ambiente acolhedor", afirma a delegada.
Na visão de Fernandes, a separação das unidades seria o mais adequado, no entanto, não depende só de estrutura física. "Não é só prédio, depende de servidores, viaturas. Como não temos isso, não tem como separar. A gente precisaria de pelo menos uma delegada, uma investigadora e uma escrivã. Aqui em Jacarezinho, a gente depende totalmente da estrutura da delegacia comum", aponta.
Lais Taine
Reportagem Local/FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local/FOLHA DE LONDRINA