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Beto Richa e outros 12 são denunciados pelo MP na operação Rádio Patrulha

Treze pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Paraná no âmbito da Operação Rádio Patrulha, nesta terça-feira (25). Entre elas, está o ex-governador Beto Richa (PSDB). 

Eles são acusados de formarem um esquema de propina para desvio de dinheiro por meio de licitações no programa "Patrulha do Campo", para recuperação de estradas rurais do estado.
Veja os denunciados e os crimes imputados:
  • Beto Richa – corrupção passiva e fraude a licitação
  • Pepe Richa – corrupção passiva e fraude a licitação
  • Deonilson Roldo – corrupção passiva e fraude a licitação
  • Ezequias Moreira – corrupção passiva e fraude a licitação
  • Aldair Petry – corrupção passiva e fraude a licitação
  • Luiz Abi – corrupção passiva
  • Celso Frare – corrupção ativa e fraude a licitação
  • Joel Malucelli – corrupção ativa e fraude a licitação
  • Edson Casagrande – fraude a licitação e corrupção ativa
  • Túlio Bandeira – fraude a licitação e corrupção ativa
  • André Felipe Bandeira – fraude a licitação e corrupção ativa
  • Emerson Savanhago – fraude a licitação
  • Robison Savanhago – fraude a licitação
Beto Richa foi preso na operação em 11 de agosto. Após habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ele foi solto, quatro dias depois

Segundo o MP, empresários e pessoas ligadas a eles ofereciam dinheiro em troca de atos de ofício por parte de agentes públicos para venceram as licitações. 

O valor acertado, de acordo com os procuradores, correspondia a 8% do valor bruto dos contratos. Ao todo, diz a denúncia, foram pagos R$ 8.152.474,44 em vantagens indevidas, em 36 pagamentos mensais. 

Beto era o "principal destinatário final das vantagens indevidas prometidas pelos empresários, plenamente ciente das tratativas e reuniões realizadas", afirma a denúncia. 

A mulher do ex-governador, Fernanda Richa, e o contador da família dele, Dirceu Pupo, que foram presos na operação, não foram denunciados pelo MP, mas seguem como investigados. 

O que dizem os denunciados

A defesa de Ezequias Moreira Rodrigues diz que apresentará sua defesa nos autos demonstrando sua plena inocência. 

A defesa de Joel Malucelli afirma que, agora que as acusações estão delimitadas, o Joel vai poder comprovar em juízo que não participou de qualquer fraude a licitação e muito menos efetuou qualquer pagamento ilegal a agentes públicos. 

A defesa do empresário Celso Frare diz que ele concedeu um depoimento esclarecedor ao Ministério Público do Paraná, bem como por iniciativa própria solicitou e realizou depósito de ressarcimento de eventuais danos aos cofres públicos. Também afirma que o empresário segue à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários. "Fundamental destacar a grave contradição da denúncia do MP, baseada em colaboração de Tony Garcia, que cita pagamentos ilícitos no montante de R$ 700 mil, ao sustentar valores em torno de R$ 8 milhões”, afirma a defesa de Frare. 

A defesa de Emerson e Robison Savanhago afirma que ainda não teve acesso aos termos da denúncia e que os clientes estão à disposição para qualquer esclarecimento. Segundo o advogado deles, a defesa vai se pronunciar no decorrer do processo. 

FONTE - G1 PR

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