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Moradores de rua em estabelecimentos leva desespero a comerciantes de Curitiba

A presença de grande número de moradores de rua levou a Prefeitura de Curitiba a Cercar o Mercado Municipal para não atrapalhar comerciantes e clientes
Foto: Camille Vieira/Defensoria Pública
A presença de moradores de rua, que em muitos casos praticam roubos, vem provocando desespero entre empreendedores de lazer, gastronomia, hospedagem e outros segmentos de Curitiba e região. Na avaliação deles, "está insustentável a sobrevivência e a paz nos estabelecimentos" e áreas próximas devido a presença de pessoas em situação de rua. A Prefeitura já cercou o Mercado Municipal preocupada com a questão.

O drama dos comerciantes ganhou a mídia no final de semana, após o proprietário de um restaurante expulsar de dentro do estabelecimento, um conhecido morador de rua. "Foi o estopim para popularizar esta crise que insistem em esconder", relatou Fábio Aguayo, presidente da Abrabar/SindiAbrabar, vice-presidente da Feturismo e diretor nacional da Confederação Nacional de Turismo (CNTur), em ofício as autoridades da área de segurança da capital e do Estado.

"Tem mendigo (Morador de Rua) famoso e especialista em aterrorizar clientes em Cafés, Bares, Restaurantes e Hotéis da região Central e Batel", ressaltou no documento, endereçado ao prefeito de Curitiba, Rafael Greca, ao secretário estadual de Segurança Pública, Julio Cezar dos Reis e a presidente da Fundação de Ação Social, Elenice Malzoni.

As ações contém inclusive ameaças graves de morte, disse Aguayo. "Sempre foi chamada a polícia e ninguém faz ou fez nada, sorte que temos imagens deles nos ataques", ressaltou o presidente da Abrabar, ao informar o link de reportagem sobre a expulsão do morador de rua em um restaurante de Curitiba (https://www.tribunapr.com.br/noticias/curitiba-regiao/com-chutes-e-choques-dono-de-restaurante-expulsa-mendigo-fedorento/).

"Não é de hoje que estamos alertando sobre essa situação e ataques, mas ninguém pede providências contra os ataques aos clientes e aos estabelecimentos", reforça Aguayo. Segundo ele, as pessoas só recorrem aos Direitos Humanos para reclamar das reações dos empresários, que vem sua clientela cair vertiginosamente devido a presença dos chamados moradores de rua

"Os paladinos só reclamam das reações aos agressores e se quer querem saber porque as vítimas reagiram a tantos transtornos que vivem destas pessoas que precisam da mão do estado e não só do empresário que já contribuí com impostos e taxas, além de às vezes ainda ajudar com prato de comida, como dever de todo cristão", disse. Na avaliação da Abrabar, o problema é que muitos não querem ajuda, mas sim aterrorizar como tática do amedrontamento. "Até quando?", indagou Aguayo.

Prefeitura admite
O representante das entidades de lazer, turismo, hospedagem e gastronomia afirma que a própria Prefeitura já admitiu a grave situação envolvendo os moradores de rua de Curitiba. Inclusive, recentemente cercou o Mercado Municipal, para que os mesmos não atrapalhem comerciantes e consumidores.

Segundo Aguayo, os segmentos econômicos querem um plano de ação da Prefeitura ou dos órgãos públicos responsáveis para controlar a situação caótica no Centro da capital. "Também de outras atividades econômicas que vivem esse verdadeiro achaque, chantagem e até mesmo terror psicológico", relatou.

"Queremos saber quais as providências serão tomadas pela prefeitura e órgãos da segurança Pública municipal e Estadual, principalmente quais as medidas preventivas que foram tomadas até hoje?", conclui o ofício Fábio Aguayo.

FONTE - RONI PIMENTEL

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