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Ratinho propõe privatizar aeroportos de Foz e Londrina

Além dos aeroportos, Ratinho mencionou questões referentes à administração dos portos e às rodovias federais
Curitiba - O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), quer retomar o controle dos aeroportos de Foz do Iguaçu/Cataratas (Oeste) e José Richa, de Londrina (Norte), hoje administrados pela Infraero, para na sequência privatizá-los. Ele afirmou nessa quarta-feira (2), em coletiva de imprensa no Palácio Iguaçu, que já iniciou conversas com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Os dois se encontraram na posse de Jair Bolsonaro (PSL), em Brasília, na última terça-feira (1º).

"A minha sugestão é que ele [União] delegue essa função para nós, administrativa dos aeroportos, e que a gente possa fazer então uma concessão, para modernizar. Um exemplo é Foz do Iguaçu, que é o segundo destino turístico de estrangeiros do País e não tem uma pista que desça aviões internacionais", disse. "Pedi uma agenda para ele [Guedes], para que a gente possa conversar o mais cedo possível", completou. Os detalhes do modelo ainda não foram informados.

Ratinho contou que não teve acesso a Bolsonaro, de quem é aliado, durante a cerimônia, uma vez que o presidente se dedicou a atender os chefes de Estado e a cumprir os rituais estabelecidos pelo cerimonial do Palácio do Planalto. "Falei com o Guedes e com o ministro [Marcos] Pontes (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações)". Além dos aeroportos, ele mencionou questões referentes à administração dos portos e às rodovias federais.

"A ideia é pedir que o governo federal tome atitudes administrativas para que o Estado possa, digamos assim, agir 'em nome do governo federal' (?) A morosidade da máquina acaba influenciando no desenvolvimento do Estado. Se o Executivo Federal passa a função para o Estado, podemos caminhar de forma mais rápida", completou.

Outros projetos na área de Infraestrutura e Logística, na ordem de R$ 200 milhões, serão discutidos nos próximos dias com o chefe da pasta, Sandro Alex (PSD). As propostas, contudo, ainda dependem de uma avaliação da situação financeira do Estado. Durante a posse, a ex-governadora Cida Borghetti (PP) disse que deixou o caixa com R$ 5,3 bilhões, sendo R$ 400 milhões de superávit, para Ratinho investir da forma que desejar.

"O secretário da Fazenda [Renê de Oliveira Garcia Júnior] está tomando pé. Tomara que realmente sejam esses os números. Vamos torcer para que sim, mas só vamos ter um diagnóstico daqui a dez ou 15 dias, quando forem honrados os compromissos do início do ano". Os projetos devem ser formulados no modelo de PPPs (Parcerias Público-Privadas). O PAR (Programa de Parcerias do Paraná), que regulamenta a questão, já foi aprovado em segundo turno pela AL (Assembleia Legislativa).


Mariana Franco Ramos/ Reportagem Local/FOLHA DE LONDRINA

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