Primeira audiência sobre morte do diretor da Uenp acontece nesta segunda feira(11)
O professor Laurindo Panucci Filho, que
confessou o assassinato de Sérgio Roberto Ferreira, 60 anos, diretor do
campus da UENP (Universidade Norte do Paraná) em Cornélio Procópio, pode
ser interrogado nesta segunda-feira (11) na Vara Criminal da cidade. O
juiz Ernani Scala Marchini agendou os depoimentos de testemunhas
arroladas pela acusação e defesa a partir de 13h. O docente cometeu o
crime no dia 20 de dezembro do ano passado, mas fugiu para o interior de
São Paulo, onde foi preso na madrugada seguinte. Ele só foi transferido
para a cadeia pública do município no final de fevereiro.
Segundo o advogado Marcus Leandro
Alcântara Genovezi, que representa a família da vítima, oito pessoas que
participaram da prisão de Panucci Filho, como policiais civis
paulistas, e servidores da universidade que trabalhavam com o acusado,
foram convocados para a audiência. "Pedi que o vigia que permitiu a
entrada e o rapaz que vendeu o cutelo de cozinha, objeto usado para
cometer o homicídio, também fossem ouvidos. A expectativa é grande para o
interrogatório do réu, mas a oitiva pode ser reagendada se o juiz achar
melhor esperar o recebimento de cartas precatórias", disse.
Para Genovezi, o objetivo é que o professor seja pronunciado por homicídio triplamente qualificado. "Queremos que as qualificadoras de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e motivo torpe sejam aplicadas, principalmente pelo fato dele ter resolvido matar o Sérgio após ser advertido pelo seu superior", comentou.
A defesa de Panucci Filho pediu a reconstituição da ocorrência, o que foi indeferido pela Justiça de Cornélio Procópio. Na decisão, o magistrado classificou a solicitação como "protelatória e desnecessária". A FOLHA não conseguiu contato com advogado do réu, Diego Fiori. Sérgio Ferreira foi morto em uma das salas da instituição de ensino. Ele foi encaminhado para a Santa Casa, mas morreu no hospital.
Para Genovezi, o objetivo é que o professor seja pronunciado por homicídio triplamente qualificado. "Queremos que as qualificadoras de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e motivo torpe sejam aplicadas, principalmente pelo fato dele ter resolvido matar o Sérgio após ser advertido pelo seu superior", comentou.
A defesa de Panucci Filho pediu a reconstituição da ocorrência, o que foi indeferido pela Justiça de Cornélio Procópio. Na decisão, o magistrado classificou a solicitação como "protelatória e desnecessária". A FOLHA não conseguiu contato com advogado do réu, Diego Fiori. Sérgio Ferreira foi morto em uma das salas da instituição de ensino. Ele foi encaminhado para a Santa Casa, mas morreu no hospital.
Com informações de Rafael Machado/ Conteúdo Folha de Londrina (Grupo Folha) /VIA ODAIR MATIAS.