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Pecuarista condenado a 11 anos de prisão por homicídio pede à Justiça para ser preso, em Londrina

O agropecuarista Mauro Janene Costa, condenado a 11 anos de prisão pelo homicídio de uma professora em Londrina, no norte do Paraná, pediu à Justiça para ser preso.
Em um documento ao processo, Janene pediu para começar "o quanto antes o cumprimento da pena aplicada a fim de ver quitado o mais breve possível o seu débito com a Justiça". No pedido, ele afirma que tem passado por "situação bastante penosa, sobretudo diante da demora para o inevitável início de cumprimento" da pena.
Condenado pediu para que sua pena seja cumprida — Foto: Reprodução/RPCCondenado pediu para que sua pena seja cumprida — Foto: Reprodução/RPC
Condenado pediu para que sua pena seja cumprida — Foto: Reprodução/RPC
Mauro Janene foi condenado pela morte de Maria Estela Pacheco. O crime ocorreu em outubro de 2000. A professora tinha 35 anos e foi encontrada morta no pátio de um prédio no centro de Londrina. Ela estava no apartamento da família de Mauro, no 12° andar.
Um laudo da necropsia apontou que ela já estava morta antes da queda.
Na época, o agropecuarista chegou a ser preso por cinco dias, mas conseguiu ser solto e passou a responder ao processo em liberdade. O julgamento foi adiado várias vezes, e o juri que o condenou foi realizado em 2018.
No documento enviado à Justiça, Janene pede que seja expedida uma Guia de Execução Provisória, que permitira que ele se apresentasse voluntariamente a uma cadeia para ficar preso.
O juiz Luiz Carlos Fortes Bittencourt, no entanto, negou o pedido. Segundo o despacho, "do imenso desejo do réu no imediato cumprimento de pena", a lei determina que ele aguarde o julgamento de recurso pendente pra que não seja prejudicado.
O juiz também afirma que "há impossibilidade técnica na expedição da guia de prisão, com risco de ter duplicidade de registro de condenações". Por isso, o agropecuarista terá que aguardar em liberdade até que a Justiça autorize a prisão.
A defesa de Janene afirmou que discorda da postura, porque ainda há recursos pendentes, mas que respeita o posicionamento do cliente.
"Isto não representa confissão de culpa nem desistência de recurso" afirmou o advogado Claiton Rodrigues.
FONTE - G1 PR

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