Caso Daniel: MP-PR se manifesta contra pedido de Edison Brittes para sair da prisão
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) se manifestou, nesta
quinta-feira (5), contra o pedido da defesa de
Edison Brittes para que ele saia da prisão e aguarde pelo
julgamento com tornozeleira eletrônica.
Brittes é réu por
homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual,
corrupção de adolescente e coações no curso do processo no caso que apura a morte do jogador Daniel
Correia Freitas.
Daniel foi morto em
outubro de 2018, em São José dos Pinhais.
Na segunda-feira
(2), a defesa de Brittes pediu que a prisão preventiva do réu fosse substituída
pelo cumprimento de medidas cautelares.
A defesa argumenta
que a fase de depoimentos já se encerrou e que Brittes não oferece mais risco
ao andamento do processo.
A manifestação do MP-PR, no entanto, pede para que Brittes
permaneça preso até o julgamento dos sete réus.
"O emprego de ameaça para influenciar o depoimento de
testemunhas carreia induvidosamente a distorção da apuração da verdade no
processo", afirma o procurador Marco Aurélio Oliveira São Leão no
documento.
A juíza Luciani Regina Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal de
São José dos Pinhais, ainda não se manifestou sobre o pedido.
Edison Brittes é o único réu do caso que continua preso
preventivamente.
O caso
Edison Brittes é acusado de ter matado o jogador Daniel, no dia
27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de
Curitiba.
O corpo do jogador foi encontrado com o órgão sexual mutilado,
perto de uma estrada rural na Colônia Mergulhão.
O crime aconteceu depois de uma festa de aniversário da filha de
Edison, Allana Brites. A comemoração começou em uma boate da capital
paranaense. Depois, continuou na casa da família Brittes, em São José dos
Pinhais.
De acordo com a investigação da Polícia Civil, Daniel começou a
ser agredido dentro da casa, antes de ser levado e morto em um matagal.
Em depoimento, ele disse que matou o
jogador porque ele tentou estuprar Cristiana Brittes, esposa de
Edison.
Além de Edison Brittes, outras seis
pessoas são rés neste caso.
FONTE – G1 PR
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