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Conselho de Ética pede suspensão por seis meses do deputado Boca Aberta; plenário vai decidir


O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu nesta terça-feira (10) propor a suspensão por seis meses do mandato do deputado Emerson Miguel Petriv (Pros-PR), o Boca Aberta. A proposta de suspensão foi aprovada por 10 votos a 1. O deputado JHC (PSB-AL) foi o único a votar contra.

A suspensão do mandato depende de aprovação do plenário. Se for suspenso, o deputado ficará sem salário, cota parlamentar ou verba de gabinete.Nesse caso, todos os funcionários do gabinete perdem o cargo após a publicação de decisão do plenário.

Boca Aberta disse que vai recorrer da decisão e que a pena de suspensão é “muito dura e cruel”. O deputado tem cinco dias para apresentar recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se o recurso for negado, a suspensão segue para votação no plenário da Casa.

Relator do caso, o deputado Alexandre Leite (DEM-SP) concluiu que Boca Aberta quebrou o decoro parlamentar por "abuso de autoridade". Na semana passada, Leite chegou a recomendar a cassação do mandato do parlamentar.
Porém, na reunião do Conselho de Ética desta terça-feira, após debater com os deputados, o relator mudou seu parecer recomendando apenas a suspensão do mandato por seis meses.

O processo votado nesta terça foi aberto em agosto. A representação contra Boca Aberta foi apresentada pelo PP, após o parlamentar ter feito uma gravação sem autorização em um hospital e publicar as imagens em uma rede social.

Outra condenação

 

Em março, Boca Aberta foi condenado na Justiça a 22 dias de prisão em regime semiaberto por perturbação de sossego. Ele foi acusado de importunar trabalhadores e pacientes de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Londrina, no Paraná, nos dias 5 e 6 janeiro de 2017.

Na época, quando ainda era vereador de Londrina, ele disse que foi até a unidade fiscalizar os trabalhos dos profissionais, depois de receber uma denúncia de atraso nos atendimentos médicos.

Segundo a denúncia, o parlamentar entrou em locais restritos a enfermeiros e médicos, na sala de uma médica, sem autorização e filmou toda a ação durante o período que esteve na UPA.




FONTE = G1 PR

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