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Policial rodoviário é preso com 35 kg de maconha em Cambé

Uma equipe do serviço reservado do 15º Batalhão da Polícia Militar de Rolândia recebeu uma informação anônima na tarde desta segunda-feira (11) de que um policial rodoviário estadual de 29 anos, lotado em Maringá, no Noroeste do Paraná, entregaria 35 quilos de maconha a um traficante, que não foi identificado. Os agentes passaram então a acompanhar a movimentação do suspeito quando saía de casa, em Rolândia.

Segundo o boletim de ocorrência que o Bonde teve acesso, o soldado saiu da residência em uma Fiat Strada branca e seguiu pela avenida José Bonifácio para Cambé. No meio do caminho, acessou uma estrada secundária e retornou para Rolândia. Foi então que os policiais optaram pela abordagem, mas o motorista jogou o carro contra a viatura da corporação, provocando um acidente.
Apesar da colisão, o policial rodoviário desembarcou da Strada armado, fugiu para o meio do mato e foi acompanhado por um dos PMs. O suspeito jogou a arma que carregava no chão e correu para uma empresa abandonada, mas caiu de um barranco de aproximadamente quatro metros de altura.

O policial que perseguiu o foragido também se machucou e teve escoriações nos joelhos e braços. O rapaz preso quebrou o pé durante a fuga e precisou ser levado pelo Siate até a Santa Casa de Cambé, onde passou por uma cirurgia. No automóvel dele, a PM encontrou 54 tabletes de maconha, totalizando 35 quilos de maconha. Parte do entorpecente foi localizado em dois sacos de ração para cachorros.

Como ainda está internado, o jovem não foi interrogado pelo delegado de Cambé, Paulo Henrique Costa, responsável pelo caso. Ele foi autuado por lesão corporal, dano qualificado e tráfico de drogas.

Histórico
O soldado da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) já tem outras três passagens criminais por ameaça, que tramita na Justiça Militar, furto e posse irregular de arma de fogo, processos que estão na Vara Criminal de Rolândia. Porém, nunca chegou a ser denunciado pelo Ministério Público.

Em novembro de 2017, a mãe dele foi até o 15º Batalhão e disse que estava sendo ameaçada de morte pelo filho. Na época, uma equipe foi até a casa do soldado, que já estava na PRE, e apreendeu uma pistola, dois carregadores e diversas munições.

Quase dois anos depois, o promotor Hideraldo José Real, de Rolândia, resolveu arquivar o inquérito policial aberto contra o PM. Como a mãe não quis representar criminalmente, o Ministério Público entendeu que "não ficou demonstrado o cometimento do crime por parte do investigado, sendo que a situação se trata de um desentendimento familiar que tem como estopim questões que ultrapassam o Direito Penal", concluiu.

Com informações do Portal Bonde. (VIA BLOG DO ODAIR MATIAS)

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