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Primeiras 120 mil doses da CoronaVac chegam a São Paulo


 O Estado de São Paulo recebe nesta 5ª feira (19.nov.2020) o 1º lote da CoronaVac, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac para combater o novo coronavírus. Serão entregues 120 mil doses nessa 1ª remessa, um dia antes do previsto inicialmente.

As informações foram divulgadas pelo governador João Doria (PSDB) na 3ª feira (17.nov). Ele acrescentou:  “a partir daí, vamos recebendo lotes da vacina semanalmente até chegar a 6 milhões [de doses] neste mês de dezembro”.

Mais 40 milhões de doses serão produzidas no Brasil pelo Instituto Butantan, com matéria-prima fornecida pela farmacêutica chinesa. A parceria com a Sinovac custou R$ 85 milhões aos cofres de São Paulo.

A Coronavac está na 3ª fase de testes –ou seja, na etapa de testagem em massa. Ainda não foi aprovada para uso na população. A regulamentação da vacina depende dos resultados dos testes. Análise preliminar indica 97% de eficácia. As informações são do Poder360.

Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é responsável por fiscalizar os estudos no Brasil e pelo eventual registro da vacina. O órgão chegou a suspender os testes com a substância no país depois da morte de 1 voluntário.

As investigações indicam que a causa da morte foi suicídio e que não houve relação com a vacina e os testes foram retomados.

A morte do voluntário e a suspensão por parte da Anvisa gerou debates no meio político. O presidente Jair Bolsonaro publicou uma postagem em que considerou a interrupção dos testes uma vitória contra o tucano. Já o governador de São Paulo critica a resistência do governo federal à vacina chinesa.

No fim de outubro, o Ministério da Saúde informou que compraria 46 milhões de doses da CoronaVac. O protocolo de intenções que estabelece as condições da compra foi assinado pelo ministro Eduardo Pazuello. Um dia depois, o presidente Jair Bolsonaro decidiu cancelar o acordo.

Outras 4 vacinas desenvolvidas pela China estão na 3ª etapa de testes, mas apenas a da Sinovac está sendo testada no Brasil. O país também participa de testes das vacinas desenvolvidas pela Pfizer, Johnson-Johnson e pela universidade de Oxford com a AstraZeneca.

O governo Bolsonaro comprou 100 milhões de doses desta última por R$ 1,9 bilhão. Os recursos foram liberados por uma medida provisória. O Brasil também integra o Covax, 1 consórcio internacional para facilitar a compra de vacinas contra a covid-19.

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