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'NO BANCO TRASEIRO, MORRERIA NA HORA': CASAL ESCAPA APÓS ÁRVORE GIGANTE CAIR SOBRE CARRO EM PETRÓPOLIS


 

Voltando de um passeio com a esposa Milla a uma cachoeira, o analista de sistemas Felipe Sternberg, de 51 anos, parou o carro no estacionamento de um mercado no distrito de Itaipava, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, por conta de uma tempestade. O casal havia decidido almoçar no local e esperava a chuva estiar para sair do veículo. Em questão de segundos, em razão da ventania, uma árvore de grande porte caiu sobre o Corolla onde estavam. Por centímetros, o tronco atingiu a parte traseira, e os ocupantes escaparam apenas com alguns ferimentos.

Um popular presente no local flagrou o exato momento em que a árvore desabou no pátio do Hortomercado Municipal na tarde desta terça (16). No vídeo, é possível ouvir uma mulher avisando que um galho acabara de quebrar segundos antes da queda, que ensejou uma gritaria. Ao perceber que pedaços de madeira estavam caindo, Felipe conta que comentou com a esposa que pensava em procurar outra vaga. Não deu tempo.

"A nossa sorte foi que não caiu na frente do carro, mas sim do meio para trás. Afundou o carro todo. Se tivesse alguém no banco traseiro, tinha morrido na hora", afirmou Felipe em entrevista a ÉPOCA. "Como o teto amassou, ficamos deitados no banco, aguardando. Forcei a buzina, porque ninguém sabia que tinha gente ali dentro. Toquei várias vezes até que alguém nos viu", contou.

Deitado e sem conseguir deixar o carro, o casal aguardou o resgate por cerca de uma hora. Com o para-brisa danificado, a água da chuva também adentrava o veículo. Populares tentaram acalmar os dois ocupantes, que temiam que a árvore deslizasse sobre os bancos dianteiros, enquanto o Corpo de Bombeiros não chegava. Os socorristas atendiam outra ocorrência na região.

"Ficamos assustados. Estava chovendo muito, a água já entrando pelo para-brisa, que tinha quebrado. Ficamos uma hora esperando os bombeiros. A gente ficou com medo porque não sabia se a árvore podia cair um pouco mais para dentro do carro, e ela era imensa. Um rapaz disse que não tinha como, pois ela já estava apoiada. Mas estávamos com medo de amassar mais ou o carro não suportar e pegar a gente", disse o analista de sistemas.

FONTE – GLOBO.

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