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Fazenda Rio Grande - Mãe é presa por suspeita de homicídio após morte de bebê de 9 meses e pai já estava preso


 Mãe e pai do bebê responderão pelos crimes de tortura e homicídio


E.A. mãe do bebê de 9 meses que morreu após ser internado com indícios de maus-tratos, foi presa por suspeita de homicídio neste sábado (22), em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba. João Wesley morreu no dia 2 de março, três dias após o internamento.


De acordo com a Polícia Militar, o mandado de prisão contra a suspeita foi cumprido no momento em que ele se preparava para fugir para outra cidade. “Ela estava escondida em Fazenda Rio Grande, foi presa e conduzida à delegacia”, disse o soldado da Cruz do 13º Batalhão da Polícia Militar.


O pai da criança já havia sido preso. “Agora, a mãe também foi ao ter sua prisão preventiva decretada”, disse a delegada Patrícia Conceição, da Polícia Civil.


A mulher teria negado à polícia a participação no crime contra o filho. “Durante o trajeto, ela negou a autoria e disse que o pai da criança era quem tinha culpa”, acrescentou o soldado. Ela foi levada à Delegacia de Vigilâncias e Capturas.


Crime


Dois dias após João Wesley morrer no Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba, o pai da criança, E.S., foi preso – no dia 4 deste mês. Antes disso, o bebê havia sido levado com ferimentos e já desacordado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Horas depois, foi transferido ao hospital onde morreu.


Emily, a mãe da vítima, chegou a falar que o filho teria passado mal após ser alimentado por uma mamadeira. No entanto, um laudo do hospital onde ele estava internado mostra que o bebê teve morte encefálica, além de apresentar vários ferimentos e hematomas pelo corpo.


“Ao longo de todo o inquérito policial, as investigações concluíram que essa criança, durante seus nove meses de vida, passou por intenso sofrimento físico, além de ter vindo a óbito com diversas fraturas pelo corpo”, concluiu a delegada.


O pai e mãe da vítima responderão pelo crimes de tortura e homicídio.


Por Guilherme Lara da Rosa e Eliandro Santana /Banda B

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