Furacão Ida sobe para categoria 4 nos Estados Unidos
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O
Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA informou neste domingo (29) que o
furacão Ida subiu para categoria 4, com ventos que podem chegar a 251 km/h. O
fenômeno deve tocar a terra ao sul do país neste fim de semana após atingir o
oeste de Cuba.
A previsão é de uma
"onda de tempestade potencialmente mortal" quando o furacão atingir a
costa da Louisiana e do Mississippi. O alerta é para que as pessoas nas áreas
afetadas sigam o conselho das autoridades locais.
Moradores de áreas
de alto risco deixaram suas casas e fizeram fila para estocar suprimentos antes
da chegada do furacão.
Louisiana declarou
estado de emergência em antecipação à tempestade, que atingirá os Estados
Unidos no domingo, 16 anos após o devastador furacão Katrina, que causou
inundações em 80% de Nova Orleans e matou mais de 1.800 pessoas.
As autoridades já
ordenaram evacuações obrigatórias fora das áreas protegidas de Nova Orleans e
cidades costeiras sujeitas a inundações, como Grand Isle.
"As pessoas
estão fazendo as malas e saindo agora", disse o chefe da polícia de Grand
Isle, Scooter Resweber, à mídia local.
A declaração de
estado de emergência, aprovada pelo presidente Joe Biden,
canalizará fundos federais suplementares e ajuda ao estado do sul para
fortalecer seus esforços de preparação e resposta a emergências.
Passagem por Cuba
O furacão atingiu a
costa na noite de sexta-feira no oeste de Cuba com a categoria 1, com ventos
máximos sustentados perto de 128 km por hora.
Ida
atingiu a ilha na província de Pinar del Río, o atual epicentro da pandemia de
coronavírus na ilha.
No Twitter, o ministro da Saúde de
Cuba, José Ángel Portal, alertou nesta sexta-feira sobre uma "dupla
ameaça": o fenômeno meteorológico em meio ao mais grave momento da
pandemia.
Mais de 10.000 pessoas foram evacuadas
e a energia foi cortada antes da tempestade, como medida de precaução. Em
Havana, o transporte público foi suspenso às 12h.
Na semana passada, uma rara tempestade
tropical atingiu a costa nordeste dos Estados Unidos, deixando milhares de
residentes sem energia, arrancando árvores e causando chuvas recordes.
Os cientistas alertaram
para um aumento no número de ciclones fortes à medida que a superfície do
oceano esquenta devido às mudanças climáticas, o que representa uma ameaça
crescente para as comunidades costeiras do mundo.
FONTE – GLOBO.COM