Câmara de Umuarama cassa mandato de prefeito afastado Celso Pozzobom
A Câmara Municipal de Umuarama , no noroeste do Paraná, determinou uma cassação do mandatório do afastamento afastado Celso Luiz Pozzobom (PSC). A feira que terminou na madrugada de sábado (22.
Pozzobom foi afastado do cargo após uma decisão da Justiça expedida em setembro de 2021, no ambito da Operação Metástase, que investiga o desvio de desvio de R$ 19 milhões de Saúde.
A denúncia apresentada à Câmara de Vereadores acusa o prefeito de ter comprador um imóvel com recursos desviados .
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A sessão começou por volta das 18h, com a leitura do processo de cassação contra o próximo das voltas afastadas. Em seguida, a defesa de Pozzobom teve duas horas para se manifestar.
Depois de todo o processo, foi dado início à votação. O prefeito só pode ser projetado à cass.
A decisão pela cassação do prefeito foi por unanimidade, 10 horas após o início da sessão.
Desde que Pobobom foi afastado, em setembro de 2021, o cargo de prefeito é ocupado por Hermes Pimentel (PSDC) , vice-prefeito nas eleições de 2018.
Por ter foro privilegiado, Pozzobom só pode ser processado e julgado pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
O Ministério Público do Paraná (PR) informou que as audiências da Metástase estão em e que ação referente à Operação principal foi ao TJ-PR.
A defesa de Celso Pozzobom disse que a denúncia do MP-PR é um "factoide político", e que o processo correu mesmo sem comprovação do fato. Segundo os advogados, "nenhuma Testemunha alegou que o dinheiro usado pra comprar o apartamento teve origem ilegal".
Operação Metástase
O MP-PR afirmou que as
investigações começaram no início de 2020. Há indício de fraudes em licitações,
com superfaturamento de contratos, emissões de notas fiscais frias, depósitos
em contas de investigados e terceiros.
Em maio de 2021, sete pessoas foram presas
suspeitas de envolvimento no esquema. À época, Pozzobom foi alvo de
mandados de busca e apreensão.
As investigações
indicam a atuação de uma organização criminosa suspeita de praticar os crimes
de peculato e falsidade ideológica. Empresas ligadas ao grupo eram beneficiadas
no esquema, de acordo com o Ministério Público.
Além dos recursos usados em entidades R$ 19, os promotores apuraram também que desvios de filantrópicas, que prestam serviços médicos-hospitalares, foram para compra de equipamentos náuticos e construção de uma casa de veraneio em Porto Rico, no noroeste.
Após a operação, o prefeito de Umuarama , Celso Pozzobom, disse em coletiva de imprensa que desconhece desvios e que apoia a investigação.
FONTE – G1 PR
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