Companheira de idoso encontrado morto com pés e mãos amarrados está desaparecida, diz polícia
Claudiane Piedade Machado, de 22 anos, era companheira do idoso encontrado morto com os pés e mãos amarradas no Rio Tibagi — Foto: Polícia Civil do Paraná
Roque Miguel Bronque na compra do veículo zero quilômetros — Foto: PCPR/divulgação
Claudiane Piedade Machado, de 22
anos, está desaparecida, segundo a Polícia Civil (PC-PR). Ela é companheira
de Roque Miguel Bronque, de 72 anos, que
foi encontrado morto com os pés e mãos amarradas no Rio Tibagi,
em Jataizinho, no norte do
Paraná
A jovem está sendo procurada desde
sábado (5), quando Roque também desapareceu, em Wenceslau Braz. A cidade
fica a 200 quilômetros de onde o corpo dele foi encontrado.
A principal linha de investigação é que o homem tenha sido
vítima de um latrocínio.
A polícia solicita a colaboração da
população com informações que auxiliem na localização de Claudiane.
Denúncias podem ser feitas de forma anônima, pelos números 197 da PCPR,
181 do Disque-Denúncia ou (43) 3528-2732, diretamente à equipe de investigação.
Segundo a filha de Roque, Waleska
Basso Bronqueti, o último contato feito com o pai foi na tarde de sexta-feira
(6), por mensagem.
No dia seguinte, sábado (7), ela foi
até a casa do idoso verificar o que poderia ter acontecido. No imóvel, ela
percebeu que os objetos estavam revirados, sem o televisor e a caminhonete.
Waleska então ligou para a polícia relatando o
desaparecimento do pai e as buscas por ele iniciaram em seguida.
Na manhã de segunda-feira (8),
os policiais encontraram a caminhonete
de Roque em um terreno com várias casas, em Londrina, depois de uma
denúncia anônima.
Segundo a polícia, o veículo estava
estacionado em frente a um dos imóveis. Duas mulheres foram levadas para
delegacia para prestar depoimento. Em seguida, foram liberadas.
Caminhonete de idoso encontrado morto no Rio Tibagi com mãos e pés amarrados é encontrada em quintal de casa — Foto: Mônica Dau/RPC
Conforme a corporação, foram
apreendidos documentos e materiais que podem auxiliar nas investigações.
"A gente vai tentar identificar
digitais no carro para ajudar na identificação do autor do crime", afirmou
o delegado Vitor Dultra.
FONTE – G1 PR