Organização criminosa planejou furto de R$ 100 mil em joias em prédios de luxo de Londrina
Imagens mostram ação de suspeitos de furtos em prédios de alto padrão — Foto: Reprodução
Dois suspeitos de terem participado
do furto de mais de R$ 100 mil em joias
de apartamentos luxuosos em Londrina, no norte do
Paraná, foram presos, segundo a Polícia Civil.
Os criminosos são de São Paulo e foram
presos no Rio de Janeiro nesta
semana. O terceiro envolvido continua foragido.
A invasão foi entre junho e
julho de 2023 em um condomínio no Jardim Quebec, região central da cidade. Nos imóveis, os três
suspeitos levaram relógios e joias.
Segundo as investigações concluídas
pelo delegado Mozart Rocha Gonçalves, a quadrilha é composta por mais de 100
pessoas especializadas em realizar furtos e roubos em várias cidades do país.
"Os alvo deles são apartamentos
desta natureza. No caso de Londrina, nós acreditamos que eles tinham
informações privilegiadas, porque ao tentar acessar esses apartamentos eles
questionaram o porteiro se o morador estaria no interior do apartamento",
falou.
Conforme o delegado, eles são
considerados "nômades", ou seja, escolhem cidades aleatórias para
cometerem o crime.
Conforme Mozart, os presos possuem
passagens criminais e foram indiciados por furto qualificado e associação
criminosa.
Durante o depoimento, um dos envolvidos negou ter
participação na ação. O outro preso, confessou que agiu em Londrina e disse
fazer parte da quadrilha.
Os produtos levados não foram
recuperados. A polícia acredita que os objetos estão com o terceiro envolvido,
que está foragido.
Como aconteceram os
furtos
No primeiro caso, um suspeito foi até
a portaria e perguntou se o morador do apartamento furtado estaria no local.
Segundo o delegado, o porteiro disse
que o proprietário não estava, e o homem acabou indo embora.
Minutos depois, outro suspeito
retornou ao prédio sabendo que o dono não estava. Ele seguiu até o apartamento,
onde encontrou a porta aberta. Conforme a investigação, R$ 50 mil em joias
foram levados.
"Foi um descuido, uma
negligência que ocorreu e que possibilitou a entrada desses suspeitos",
falou.
Conforme o delegado, todos os
funcionários foram ouvidos e descartam participação deles no crime.
Na segunda situação, uma zeladora que
cuidava da portaria teria confundido o casal suspeito do furto com moradores do
edifício e, por isso, liberou a entrada deles.
Dicas para tentar
evitar crimes
O delegado orientou que os síndicos,
para tentar impedir furtos como os que estão sendo investigados, providenciem a
instalação de um sistema de identificação dos moradores.
Outra dica é reforçar a segurança do
condomínio e registrar o Boletim de Ocorrência (B.O.) caso o crime aconteça.
FONTE – G1 PR