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Tribunal do Júri realiza primeira audiência eletrônica
Juíza, promotores e advogados consultaram os autos do processo por meio de computadores pessoais
"Acredito que daqui a um ano poderemos ter todos os processos feitos desta forma", adianta a juíza Elisabeth Khater
Londrina – O Tribunal do Júri realizou na quinta-feira a primeira audiência eletrônica da comarca de Londrina. A sessão de julgamento de um homicídio qualificado dispensou o uso de documentos impressos por parte da juíza, promotores e advogados, que consultaram aos autos através de computadores pessoais.
De acordo com a juíza da 1ª Vara Criminal de Londrina, Elisabeth Khater, os primeiros autos dos processo criminal ainda foram protocolados na forma física tradicional, mas foi concluído eletronicamente, após a recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para que os processos fossem migrados para o sistema eletrônico.
"Fizemos cópias dos autos apenas para os jurados, já que não disponibilizamos de computadores para todos. É uma forma de nos adequarmos à modernidade, que proporciona uma economia de tempo e também de espaço para armazenar os documentos", frisou a juíza.
Elisabeth Khater ressaltou que o julgamento eletrônico permitiu que ela realizasse todos os despachos referentes ao julgamento no mesmo dia, dando agilidade ao processo. "No próximo dia 18 vamos realizar um julgamento que será totalmente eletrônico, desde a denúncia até o acompanhamento dos jurados no dia da audiência final. É uma situação irreversível e acredito que daqui a um ano poderemos ter todos os processos feitos desta forma", acrescentou a magistrada.
O TJ-PR disponibiliza através do seu portal na internet consulta aos processos por meio do Processo Eletrônico do Judiciário do Paraná (Projudi). "Alvará de soltura, mandados de prisão, tudo é feito através do Projudi. Entrou no sistema, foi visualizado, imediatamente as partes estão intimadas. Isso agiliza muito o trabalho", afirmou a juíza.
No julgamento de quinta-feira, o Tribunal do Júri condenou a 15 anos de prisão, em regime fechado, Edvaldo dos Santos Borges da Silva, de 31 anos, por ter matado um adolescente de 15 anos, em 2007, no Conjuntos Semíramis, na zona norte, com diversos tiros. "Ele utilizou de meio cruel, que dificultou a defesa da vítima, que foi alvejada de surpresa enquanto caminhava em via pública", relatou a magistrada.
A causa do crime teria sido um acerto de contas pelo tráfico de drogas. O réu responde por outros processos na Justiça por latrocínio, formação de quadrilha, roubo e porte e posse de arma. Ele está preso na unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL).
De acordo com a juíza da 1ª Vara Criminal de Londrina, Elisabeth Khater, os primeiros autos dos processo criminal ainda foram protocolados na forma física tradicional, mas foi concluído eletronicamente, após a recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para que os processos fossem migrados para o sistema eletrônico.
"Fizemos cópias dos autos apenas para os jurados, já que não disponibilizamos de computadores para todos. É uma forma de nos adequarmos à modernidade, que proporciona uma economia de tempo e também de espaço para armazenar os documentos", frisou a juíza.
Elisabeth Khater ressaltou que o julgamento eletrônico permitiu que ela realizasse todos os despachos referentes ao julgamento no mesmo dia, dando agilidade ao processo. "No próximo dia 18 vamos realizar um julgamento que será totalmente eletrônico, desde a denúncia até o acompanhamento dos jurados no dia da audiência final. É uma situação irreversível e acredito que daqui a um ano poderemos ter todos os processos feitos desta forma", acrescentou a magistrada.
O TJ-PR disponibiliza através do seu portal na internet consulta aos processos por meio do Processo Eletrônico do Judiciário do Paraná (Projudi). "Alvará de soltura, mandados de prisão, tudo é feito através do Projudi. Entrou no sistema, foi visualizado, imediatamente as partes estão intimadas. Isso agiliza muito o trabalho", afirmou a juíza.
No julgamento de quinta-feira, o Tribunal do Júri condenou a 15 anos de prisão, em regime fechado, Edvaldo dos Santos Borges da Silva, de 31 anos, por ter matado um adolescente de 15 anos, em 2007, no Conjuntos Semíramis, na zona norte, com diversos tiros. "Ele utilizou de meio cruel, que dificultou a defesa da vítima, que foi alvejada de surpresa enquanto caminhava em via pública", relatou a magistrada.
A causa do crime teria sido um acerto de contas pelo tráfico de drogas. O réu responde por outros processos na Justiça por latrocínio, formação de quadrilha, roubo e porte e posse de arma. Ele está preso na unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL).
Lucio Flávio Cruz
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
