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Crise reduz participação dos municípios mais industrializados no PIB municipal.


A crise na indústria de transformação reduziu a fatia de municípios mais industrializados na geração de riqueza no país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados do Produto Interno Bruto dos Municípios 2012. O maior prejudicado foi São Paulo, cuja fatia passou de 11,6% do PIB brasileiro de 2011 para 11,4% em 2012.

Num período de cinco anos, o recuo na fatia de São Paulo no PIB chega a 0,4 ponto porcentual. No entanto, o município permaneceu isolado na liderança do ranking de maiores PIBs do país, com contribuição maior do que a de 14 estados brasileiros juntos.
Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 5,0% do PIB nacional, seguido por Brasília, com 3,9%. Ambos perderam 0,1 ponto porcentual de suas fatias em relação a 2011.
Em 2012, a alta no preço do petróleo beneficiou produtores, como Campos dos Goytacazes (RJ), Cabo Frio (RJ), Rio das Ostras (RJ) e Presidente Kennedy (ES). Já a queda no valor do minério de ferro prejudicou extrativistas, como Parauapebas (PA). No Centro-Oeste, o clima favorável e os preços mais altos favoreceram municípios produtores de algodão, soja, milho e suínos.
Desigualdade
A participação das capitais no PIB brasileiro caiu para o menor patamar da série histórica, iniciada em 1999: de 33,7% em 2011 para 33,4% em 2012. As seis mais ricas, contudo, ainda foram responsáveis por 25% de todo o PIB brasileiro no ano.
“Enquanto os seis municípios mais ricos geram 25% da renda do país, os 24% mais pobres geram apenas 1% do PIB. Aí esta a grande diferença na geração de renda entre os municípios. Onde eles estão? Tocantins, Piauí, norte de Minas Gerais. Dos municípios do Piauí, 76% estão na faixa dos menores PIBs”, apontou Sheila Zani, gerente na Coordenação de Contas Nacionais do IBGE.
Fonte: Estadão Conteúdo
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