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CBF tem meio bilhão em superávit de 2008 a 2015.


A CBF de Marco Polo Del Nero (Foto: Getty Images)


A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nos oito anos entre 2008 e 2015, “lucrou” quase meio bilhão de reais. Como não tem acionistas a remunerar, guardou R$ 227 milhões em caixa, a título de reserva financeira, e torrou o restante em sede, terrenos e avião.


O dinheiro acumulado em caixa é resultado de um modelo de negócio que também enriqueceu a Fifa. A confederação fatura alto com a Seleção Brasileira – como a federação, com a Copa do Mundo – e não arca com o grosso das despesas. Não paga salários de atletas, não banca estádios. No caso da CBF, em particular, custeia viagens e hospedagens de clubes das Séries C e D. Mas sobra. Sobra muito.
A entidade arrecadou R$ 518,9 milhões em 2015. Apesar de não ter fins lucrativos, tem porte de grande empresa – o BNDES chama assim qualquer uma que ultrapasse os R$ 300 milhões anuais. Após descontadas as despesas, dentre elas R$ 70,5 milhões só em salários de funcionários, o superávit foi de R$ 72,1 milhões.
Esse quadro se repete todos os anos pelo menos desde 2008. A receita acumulada nos oito anos de lá para cá é de R$ 2,4 bilhões, e o superávit, de R$ 495 milhões. Para fazer o cálculo, ÉPOCA contou com o banco de dados do consultor Pedro Daniel, da BDO RCS, pois a CBF publica as demonstrações financeiras só dos últimos três anos.
Após esta publicação, a CBF enviou nota a ÉPOCA na qual afirma que “destinou os recursos para o fomento do futebol” e usou o dinheiro excedente para adquirir sua sede e reformar a Granja Comary.
Fonte: Época

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