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Entidades querem julgamento do recurso sobre a liberação de cerveja e chope em estádios e arenas

Fábio Aguayo: "Como está hoje, a iniciativa privada está sendo literalmente privada de comercializar um produto legal"
A liberação da venda de cerveja e chope nos estádios e arenas do Paraná está sendo discutida nos tribunais desde março de 2018. Para os próximos dias, representantes de entidades de classe querem uma audiência pública no Tribunal de Justiça (TJ-PR).

A intenção é debater, com o presidente do órgão, desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira, alternativas para pautar o recurso. No encontro, os representantes das entidades pretendem demonstrar que o problema não está na bebida e sim fora, com a impunidade. Com isto,

A ideia é, quem sabe, sensibilizar os desembargadores com argumentos concretos e reverter a decisão de março do ano passado, que suspendeu a atividade comercial no Estado.

A venda e consumo de cerveja nos estádios do Paraná foi aprovada pela Assembleia Legislativa em agosto de 2017. Sancionada pelo governador em setembro do mesmo ano, a medida atendia pedidos dos clubes de futebol.

O pleito para a audiência com o presidente do TJ-PR une entidades como a Associação das Cervejas Artesanais (Procerva), Sindicato das Empresas de Gastronomia e Entretenimento de Curitiba (SindiAbrabar), Sindicato das Empresas de Eventos do Paraná (Sindiprom) e Federação Paranaense de Futebol (FPF)

"Está provado, com os últimos fatos, que o problema é fora dos estádios, onde o poder público não consegue prevenir e conter as arruaças e as brigas em terminais de ônibus e praças públicas, de ataques combinados previamente pelas redes sociais", disse o presidente do Sindiabrabar, Fábio Aguayo.

Assim fica fácil transferir, ainda de acordo com Aguayo, a responsabilidade a iniciativa privada. "Que literalmente está sendo privada de comercializar um produto legal que gera muito tributo ao erário e dezenas de empregos nos estabelecimentos dentro dos complexos esportivos".

Providências
As entidades lembram que já existe o projeto da torcida humanizada ou mandos de torcida única nas principais praças esportivas do país. "Por que o problema não é o produto que todos dizem que pretensamente é atribuída a culpa, mas sim de cidadãos que não tem educação e não sabem conviver harmoniosamente em sociedade", afirma o presidente do Sindiabrabar.

Na avaliação dele,  essa questão pode ser resolvida de maneira fácil com a biometria nos estádios, banindo e aplicando castigos e penas como determina a lei. "Não a impunidade que hoje atrapalha outros segmentos da sociedade que realmente são os punidos com cerceamento de consumo, comercialização e publicidade que geraria recurso aos clubes, estabelecimentos e a indústria", concluiu Aguayo.

FONTE - RONI PIMENTEL

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