Cortes no Ensino Superior escancaram desinteresse do Governo Federal com a Educação no país
Como medida desesperada para forçar a aprovação da
reforma da previdência, o Governo Federal tem adotado táticas de pressão
que passaram a afetar também a Educação. A barganha absurda chegou ao
ponto de anunciar o corte “temporário” de 30% dos
recursos das Universidades Federais, que só serão revistos, segundo o
MEC, se a Reforma for aprovada no Congresso Nacional.
“Eles cortam para depois retomar os investimentos, dizendo que foi mérito deles. Uma espécie de ‘deixar sofrer agora para depois salvar o que sobrou’ e, antes da eleição, posar no palanque de super herói. É masoquismo com o povo brasileiro, uma chantagem com a população, obrigando a apoiar a barbaridade da reforma”, criticou o deputado Requião Filho.
O parlamentar vê com preocupação as consequências disso no Paraná. Só na Unila, em Foz do Iguaçu, serão cortados mais de R$ 14,2 bilhões, que vão afetar em cheio o desenvolvimento de atividades e pesquisas de extensão. Preocupação também para os 5 mil alunos matriculados e para o reitor Gustavo Oliveira Vieira, que chegou a declarar esta semana que a medida inviabiliza o funcionamento da Universidade. Já na UFPR, serão R$ 48 milhões a menos no orçamento. Os estudantes que já enfrentam dificuldades e trabalham em pesquisas com orçamentos limitados, temem pelo fim de projetos importantes que estão em desenvolvimento. A UFPR atende a mais de 33 mil alunos, em 164 cursos de graduação e 89 programas de pós-graduação. São 89 mestrados e 61 doutorados, além de 45 cursos de especialização, 392 projetos e programas de extensão.
Para Requião Filho os investimentos com a Educação no país jamais deveriam sofrer qualquer tipo de repressão, mas sim, constante crescimento e valorização.
“Estão obrigando a população a deixar o futuro pra depois, a desistir do sonho de estudar, de formar uma carreira sólida, por conta desse desinteresse com o ensino superior do atual Governo com o país. Não é hora para chantagens! A Educação será sempre uma bandeira que iremos defender, pois isso reflete em resultados, em crescimento para o Brasil. Todos ganham, e nos enche de esperança de alcançarmos um futuro melhor para o nosso povo”, declarou.
O deputado tem feito amplas críticas aos cortes, uma vez que o Ministério da Educação sequer especificou a motivação ou apresentou critérios claros.
“Tem um amplo viés ideológico esta decisão”, interpreta Requião Filho, de forma que assim o governo também estaria infringindo a Lei do Procedimento Administrativo (nº 9.784/99), que estabelece a obrigação de que todas as ações do Executivo sejam acompanhadas de estudos e justificativas técnicas. “Algo que merece toda nossa atenção neste momento”.
“Eles cortam para depois retomar os investimentos, dizendo que foi mérito deles. Uma espécie de ‘deixar sofrer agora para depois salvar o que sobrou’ e, antes da eleição, posar no palanque de super herói. É masoquismo com o povo brasileiro, uma chantagem com a população, obrigando a apoiar a barbaridade da reforma”, criticou o deputado Requião Filho.
O parlamentar vê com preocupação as consequências disso no Paraná. Só na Unila, em Foz do Iguaçu, serão cortados mais de R$ 14,2 bilhões, que vão afetar em cheio o desenvolvimento de atividades e pesquisas de extensão. Preocupação também para os 5 mil alunos matriculados e para o reitor Gustavo Oliveira Vieira, que chegou a declarar esta semana que a medida inviabiliza o funcionamento da Universidade. Já na UFPR, serão R$ 48 milhões a menos no orçamento. Os estudantes que já enfrentam dificuldades e trabalham em pesquisas com orçamentos limitados, temem pelo fim de projetos importantes que estão em desenvolvimento. A UFPR atende a mais de 33 mil alunos, em 164 cursos de graduação e 89 programas de pós-graduação. São 89 mestrados e 61 doutorados, além de 45 cursos de especialização, 392 projetos e programas de extensão.
Para Requião Filho os investimentos com a Educação no país jamais deveriam sofrer qualquer tipo de repressão, mas sim, constante crescimento e valorização.
“Estão obrigando a população a deixar o futuro pra depois, a desistir do sonho de estudar, de formar uma carreira sólida, por conta desse desinteresse com o ensino superior do atual Governo com o país. Não é hora para chantagens! A Educação será sempre uma bandeira que iremos defender, pois isso reflete em resultados, em crescimento para o Brasil. Todos ganham, e nos enche de esperança de alcançarmos um futuro melhor para o nosso povo”, declarou.
O deputado tem feito amplas críticas aos cortes, uma vez que o Ministério da Educação sequer especificou a motivação ou apresentou critérios claros.
“Tem um amplo viés ideológico esta decisão”, interpreta Requião Filho, de forma que assim o governo também estaria infringindo a Lei do Procedimento Administrativo (nº 9.784/99), que estabelece a obrigação de que todas as ações do Executivo sejam acompanhadas de estudos e justificativas técnicas. “Algo que merece toda nossa atenção neste momento”.
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