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Reabertura da Ponte da Amizade tem confusão


 O dia da reabertura das fronteiras entre Brasil e Paraguai foi marcada por confusão dos paraguaios na Ponte da Amizade, que conecta Foz do Iguaçu com Ciudad del Este. A ligação foi reaberta após ficar fechada por seis meses e 27 dias por causa da pandemia de covid-19.

Uma entrada no pais vizinho é permitida somente das 5h às 14h. Com a regra, os militares fecharam a ponte e barraram o retorno de diversos paraguaios ao próprio país. Formaram-se filas de veículos, carros e motos, que tentaram avançar sobre uma barreira policial. Um tropa de choque paraguaia teve de ser acionada e reforçou a segurança no local para cumprir a determinação inicial.

No entanto, o ABC noticiou que os paraguaios foram autorizados a entrar no país no fim da tarde e que apenas os brasileiros serão proibidos de trafegar entre os países após estabelecido. Além disso, o jornal também ressalta que os cidadãos forma maior clareza nas disposições do protocolo e que flexibilizações estão sendo avaliadas pelas autoridades. As informações são do Portal do Paraná.

“Esse é um período experimental, teremos que dar maior flexibilidade para que funcione bem”, reconheceu o diretor de Migração paraguaio, Ángeles Arriola.

Além da confusão com o horário, também houve um descumprimento de uma das normas previstas no protocolo paraguaio. Para o país vizinho, uma permissão de entrada ao Paraguai seria apenas para moradores de Foz do Iguaçu. Isso não aconteceu na prática, já que não foram solicitados documentos para comprovar endereço. Ou seja, qualquer brasileiro (incluindo turistas de Foz) podem entrar no país vizinho.

A entrada brasileira está aberta 24 horas por dia. Vale lembrar que a portaria publicada hoje pelo governo Jair Bolsonaro mantém uma proibição de estrangeiros no Brasil por 30 dias, com exceção de pessoas vindas do Paraguai. A ação, debatida com o presidente Mario Abdo Benítez, visa recuperar a economia da Ciudad del Este, que depende do comércio com os brasileiros.

Entre as medidas sanitárias, uma única medida exigida na fronteira era o uso da máscara.

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