Capitão da PM se recusa a usar máscara em abordagem e recebe multa de R$ 300 no litoral de SP
Um
capitão da Polícia Militar foi multado em R$ 300 após se recusar a usar
máscara, enquanto caminhava pelo calçadão da praia de Santos, no litoral de São
Paulo. Guardas civis municipais o abordaram durante uma blitz, e a PM também
precisou ser acionada para reforçar a ação, já que o militar se recusava a
passar seus dados para a elaboração da multa.
Segundo a Guarda
Civil Municipal (GCM), a blitz era realizada na Praça das Bandeiras, no bairro
Gonzaga, por volta das 11h15 de sexta-feira (16). O policial andava sem a
máscara e não tinha nenhuma com ele. Segundo a Associação dos Guardas Civis
Municipais da Baixada Santista, o capitão teria ofendido os guardas que o
abordaram, e se recusou a passar os dados pessoais para elaboração da multa.
Ele só teria se identificado após uma viatura da Polícia Militar passar pelo
local.
Após a insistência
dos agentes, e com o apoio da PM, a guarda conseguiu aplicar a multa no valor
de R$ 300. Conforme a Prefeitura de Santos, a autuação só é aplicada quando o
morador ou turista não tem a máscara consigo, ou se recusa a usá-la.
A Associação dos
Guardas Civis Municipais da Baixada Santista lamentou a postura do capitão, que
também é um agente de segurança pública. "É lamentável esse tipo de
postura de um capitão da Polícia Militar em descumprir a legislação, e ainda
desrespeitar a autoridade de um guarda civil municipal no seu estrito
cumprimento do dever legal", diz a nota da associação.
Polícia Militar
O G1 questionou a Polícia Militar sobre o caso. Em
nota, a corporação esclareceu que, conforme determina a legislação estadual e
municipal, o policial militar envolvido na ocorrência foi autuado pela GCM de
Santos. A PM informou, ainda, que os policiais fizeram um boletim de ocorrência
de natureza 'apoio a outros órgãos' para posterior apuração dos fatos.
A Polícia Militar
esclarece que determina a todos os policiais militares a cumprirem as medidas
sanitárias impostas pelos órgãos de saúde quando em serviço. Orienta, também,
que tais cuidados sejam executados nos horários de folga. No caso específico, a
PM prestou apoio para que a Guarda Municipal de Santos cumprisse sua obrigação.
O G1 não localizou o capitão da PM até a
última atualização desta reportagem.
FONTE – GLOBO.COM
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