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Prefeitura de Apucarana tenta identificar motorista que atropelou capivaras


 Apucarana - A Prefeitura de Apucarana (Centro-Norte) acionou as polícias Militar, Civil e a GM (Guarda Municipal) para identificar o motorista que atropelou uma família de capivaras na cidade. O caso foi registrado na noite da última terça-feira (5). Um grupo de aproximadamente 20 capivaras tentava atravessar a avenida Jaboti, às margens do lago que leva o mesmo nome, no momento que um veículo em alta velocidade passou por cima dos animais. 


Uma capivara morreu e pelo menos outras duas ficaram feridas. Por meio de câmeras de segurança da própria prefeitura, a secretaria municipal do Meio Ambiente já identificou que o carro é um Hyundai Veracruz. “Estamos tendo um apoio importante da delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, com sede em Curitiba, e a próxima providência é identificar a placa e o condutor para que sofra as sanções que a gravidade do caso merece”, destacou Gentil Pereira, secretário municipal do Meio Ambiente. 


O atropelamento foi flagrado por um servidor municipal, que passava pela região e parou para filmar as capivaras, sendo surpreendido. “Moro próximo e sempre passo pelo lago. A hora que cheguei as capivaras estavam todas aqui, tinha um filhote na frente e parei. Visualizei o carro vindo da outra direção, porém, como tem faixa elevada, nunca imaginei que o motorista não ia parar. Me assustei e na hora não consegui ver as placas”, contou Tom Barros, superintendente da secretaria municipal de Esportes. 


Entre os principais cartões-postais de Apucarana, o lago Jaboti reúne diversos animais, principalmente capivaras. Durante o dia, os bichos costumam ficar perto da água, enquanto que a noite saem aproveitando a pouca movimentação de veículos e pessoas, com muitos deles utilizando a rua. A localidade conta com iluminação de LED e placas indicando a presença de animais silvestres. Por conta disso, a velocidade máxima permitida na via é de 30 ou 40 quilômetros por hora, dependendo do ponto. 


MAUS-TRATOS

Pela lei, atropelar e não prestar socorro ao animal é considerado maus-tratos, com previsão de até um ano de detenção. “Revolta, porque as capivaras são uma atração, todos tiram foto, sabem que é um local onde elas estão. Não sabemos quem fez isso, mas poderia ter parado, só que simplesmente foi embora. Isso nos deixa chateado, porque não esperamos essa atitude de um ser humano”, lamentou Barros. “Esse parque também é das capivaras. Tem que ter harmonia entre o ser humano, a natureza e nossos animais”, acrescentou Pereira. 


FONTE - FOLHA DE LONDRINA

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