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'Ameaçou de morte, enforcou e me deixou sem respirar por quase um minuto


 

A influencer digital Daniele Gonçalves, 32 anos, esfaqueada no rosto e braço pelo ex-companheiro, Gabriel Fávero, em Londrina, norte do Paraná, disse à Polícia Civil que foi agredida fisicamente e recebeu ameaças de morte do suspeito.

 

Os detalhes do relacionamento conturbado, que durou aproximadamente oito meses, foram revelados em depoimento obtido pela RPC Londrina.

 

Segundo a polícia, Daniele foi atacada em 9 de maio, uma terça-feira, quando chegava em casa após sair do trabalho.

 

Com um facão, Gabriel quebrou o vidro do carro dela e desferiu os golpes, fugindo na sequência. Ele foi preso em uma clínica psiquiátrica na zona rural de Maringá.

 

"Ele quebrou o vidro com o facão e me puxou pra fora. Aí ele começou a me dar (facadas) no rosto, eu fui me proteger com o braço, aí foi onde que ele foi mais agressivo, né. Gritei meu irmão, gritei a minha mãe. Na hora que meu irmão conseguiu sair, ainda viu ele entrando no carro e indo embora".

 

O advogado responsável pela defesa de Gabriel Fávero afirma que o cliente teve um surto um surto psicótico e não tinha capacidade de entender inteiramente o caráter criminoso de tudo o que ocorreu. 

Comportamento agressivo

O depoimento foi colhido pela delegada Carla Gomes, da Delegacia da Mulher de Londrina, no Hospital Universitário (HU), onde a influencer se recupera das facadas.

 

Ela descreveu o momento que notou mudanças no comportamento de Gabriel.

"Na época da ExpoLondrina, agora em abril, me deu uns indícios assim de que ele tinha realmente problema, né. Ele rasgou minha camiseta no quarto do hotel. Eu estava com uma camiseta comprida de um amigo, daí ele surtou de ciúmes e rasgou".

Daniele relatou à delegada que foi ameaçada de morte no mesmo dia.

 

"Ele falou que se eu não ficasse com ele, ou se ele não me matasse, ele ia matar as pessoas que eu mais amo da minha família".

 

Viagem a Goiânia

 

Após a briga, Daniele informou que foi até Goiânia (GO), onde morou por cinco anos antes de retornar ao Paraná. Na capital goiana, afirmou que foi perseguida pelo ex-companheiro.

 

"Ele queria que eu abrisse meu telefone. Não deixei. Aí ele quebrou o meu telefone, me deu dois tapas no rosto, muito fortes, e me enforcou. Me deixou por, mais ou menos, quase um minuto sem respirar".

 

A vítima não procurou a delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.) ou pedir uma medida protetiva. No depoimento, ela explicou à polícia o porquê de não ter procurado proteção das autoridades.

 

"Eu fiquei com medo de fazer lá em Goiânia porque ele sabia onde minha amiga morava. Aí como cheguei em Londrina à noite, não tinha dado tempo de ir (na delegacia)".

 

Fonte – G1 PR

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