Assassino diz que não conhecia vítimas baleadas em colégio no Paraná, afirma secretário de Segurança; aluna morreu
O secretário de
Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, disse nesta segunda-feira (19)
que o atirador de 21 anos que matou uma aluna no Colégio Estadual Professora
Helena Kolody, em Cambé, norte do estado, não conhecia a estudante e o namorado
dela, que também foi baleado.
A declaração foi dada
pelo assassino em depoimento à Polícia Civil.
"Ele afirmou que
não tinha qualquer vínculo com o casal, que não conhecia eles", afirmou o
secretário.
Segundo a Polícia Militar, Karoline Verri Alves foi baleada na
cabeça, mesma situação que o namorado dela, Luan Augusto. Ele foi socorrido em
estado grave ao Hospital Universitário (HU) de Londrina, onde está internado em
estado gravíssimo.
Ainda nesta segunda-feira,
de acordo com o hospital, o rapaz passará por uma cirurgia.
As aulas nas redes
municipal e estadual de ensino em Cambé foram suspensas.
Segundo Teixeira, o
rapaz atirou no corredor do colégio e foi até o local em que as vítimas
participavam de uma aula de Educação Física.
Após os disparos, a
polícia foi chamada perto de 9h20 e prendeu o rapaz. Na casa dele, policiais
encontraram uma machadinha, carregadores de revólver e o armamento usado.
Além da arma, foram
apreendidos na casa do atirador um caderno com anotações sobre ataques em
escolas, incluindo o registrado em Suzano (SP).
Repercussão
O governador Ratinho
Junior (PSD) decretou luto oficial de três dias no estado e lamentou a morte da
aluna.
Pelo Twitter, Ratinho
afirmou que "a violência do brutal ataque em um colégio estadual em Cambé
causa indignação e pesar".
Também pela mesma rede
social, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, manifestou
solidariedade e colocou o governo federal "à disposição para auxiliar o
governo do Paraná".
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) disse pelo Twitter que recebeu a notícia da invasão
ao colégio de Cambé "com muita tristeza e indignação". Informou que
"mais uma jovem teve a vida tirada pelo ódio e a violência que não podemos
mais tolerar dentro das nossas escolas e na sociedade".
Fonte – g1 pr