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Nível baixo do rio ajudou a encontrar corpo de bebê de dois anos em Londrina, diz voluntário


 

Equipe de resgate que trabalhou nas buscas pelo bebê Thiago Rocha, de dois anos, encontrado morto na tarde de sexta-feira (16) no Ribeirão Três Bocas, em Londrina, no norte do Paraná, tiveram dificuldades por causa do mau tempo desde sábado (10), dia do desaparecimento do menino.

O voluntário José Fernando Paiva de Mello, um dos que auxiliou na força-tarefa, relatou que o nível baixo do rio entre quinta e sexta-feira (16), contribuiu para encontrar o corpo da criança.

 

"Eu constatei que o rio baixou, pelo menos, meio metro. Algumas evidências a gente foi identificando no rio que a gente não viu ontem [quinta]. O rio é dinâmico e pode mudar de uma hora pra outra", contou.

 

Thiago estava com a mãe e o namorado dela no parque. Em depoimento à polícia, o casal contou que deixou o bebê no carro para recolher alguns pertences antes de ir embora. Quando estavam a dois quilômetros do local, eles notaram que o menino não estava mais no veículo.

 

A chuva e o frio dificultaram para o resgate que durou seis dias.

Segundo Mello, duas embarcações auxiliaram nas buscas. Um de um lado direito do leito do rio, e o outro no lado esquerdo.

 

"Foram dois dias cansativos. O frio atrapalhou bastante. Em razão das chuvas nos últimos dias o rio estava bastante acentuado. Dificultou nas buscas porque o local era diferente de um dia para o outro", completou.

 

As buscas estavam concentradas em locais que possivelmente o corpo da criança estaria e enroscado na vegetação.

 

Corpo encontrado

 

O corpo do bebê foi encontrado dentro da água, a 9 quilômetros do Parque Daisaku Ikeda, local em que foi visto pela última vez, a Polícia Civil investiga o que motivou a morte da criança.

 

O voluntário Edelcio Palharesque, estava em uma das embarcações, foi quem avistou o corpo da criança.

 

"É difícil para a família e para as pessoas envolvidas nisso aí", falou.

Segundo o delegado de Homicídios de Londrina, João Reis, que investiga o caso, somente os exames de necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) vão definir se o bebê morreu ou não afogado. O resultado costuma levar até 10 dias para ser divulgado.

 

"A principal hipótese é que o corpo estivesse no ribeirão, o que foi confirmado. Agora, o IML vai apontar o motivo da morte do Thiago, se ele morreu afogado ou não, por exemplo. Em uma análise preliminar, não podemos identificar se há ferimentos no cadáver", afirmou.

De acordo com o delegado, ainda não é possível dizer se houve algum tipo de negligência do casal. Uma perícia feita pelo Instituto de Criminalística no carro não encontrou vestígios de sangue.

Em depoimento, a babá de Thiago afirmou nunca ter visto sinais de maus-tratos no bebê. A declaração fez o delegado de Homicídios a descartar essa possibilidade no inquérito.

 

Retornaram ao parque, mas não encontraram Thiago. Uma mulher que passava pela região viu a mãe desesperada e decidiu chamar o Corpo de Bombeiros, que iniciou as buscas no mesmo dia. A entrada no espaço, que está desativado desde 2016, é proibida.

 

FONTE – G1 PR

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