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Menino de 6 anos morre após levar picada de abelha no Paraná

 

Cristofer Yuri Silva de Melo tinha 6 anos — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Cristofer Yuri Silva de Melo tinha 6 anos — Foto: Reprodução/Redes Sociais


O menino Cristofer Yuri Silva de Melo, de seis anos de idade, morreu após levar uma picada de abelha em Jaguariaíva, nos Campos Gerais do Paraná.

 

A criança chegou a ser socorrida com vida, mas faleceu no Hospital Municipal Carolina Lupion. 

 

O caso aconteceu no início da tarde de segunda-feira (14), por volta das 13h, na região do Sertão, na zona rural do município.

 

Segundo informações do hospital, o menino levou a picada com ferrão na região do pescoço e começou a sofrer um choque anafilático; ou seja, uma reação alérgica grave. Na sequência, ele teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.

 

A morte da criança gerou comoção nas redes sociais. Em uma publicação, a mãe dele, Tania Grazy, prestou uma homenagem ao filho.

 

"Agradeço a todos pela força, pelas orações. Infelizmente meu anjinho voltou pro céu. Meu pequeno era tão alegre e tão amoroso. Será sempre presente na minha memória assim, meu carrapatinho! Sempre carinhoso, gostava de colo. Meu eterno Yure", escreveu.

 

Segundo informações da funerária São Carlos, Cristofer foi velado na Capela Iara Marquês Dib, na cidade vizinha de Sengés, e sepultado na manhã de terça-feira (5) no Cemitério Municipal.

 

Família, Samu e Siate tentaram socorrer a criança

 

De acordo com o Hospital Municipal Carolina Lupion, a criança estava em um ponto distante da área central de Jaguariaíva quando foi picada.

 

Sem área no celular, familiares tentaram prestar primeiros socorros e decidiram levá-la ao hospital. Quando conseguiram completar ligações, acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que por sua vez pediu apoio ao Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate).

 

Os socorristas encontraram a família no caminho e perceberam que a criança estava em parada cardiorrespiratória.

Segundo o hospital, a partir do momento que a instituição foi avisada que o menino estava a caminho, levou cerca de 40 minutos para eles chegarem ao hospital.

 

A equipe também disse que Cristofer já chegou morto ao hospital e a equipe tentou reanimá-lo por cerca de 40 minutos, mas ele não resistiu.

 

Cuidados com abelhas

 

O Corpo de Bombeiros destaca que o calor e a florada da primavera influenciam no surgimento de enxames itinerantes e aumento do número de abelhas nas colmeias.

 

A alta temperatura também deixa as abelhas, vespas ou marimbondos mais agitados e agressivos, e nesta época do ano é recorrente o aumento do número de ataques.

 

Para evitar problemas, o Corpo de Bombeiros do Paraná recomenda:

·         Evite movimentos bruscos e excessivos próximos a colmeias;

·         Não grite, pois as abelhas são atraídas por ruídos, principalmente os agudos;

·         Evite operar qualquer máquina barulhenta próximo a colmeias. Examine a área de trabalho antes de usar equipamentos motorizados;

·         Ensine as crianças a se precaver e não matar as abelhas, vespas ou marimbondos;

·         Se for atacado, proteja o pescoço e o rosto das picadas, com a ajuda de uma camisa ou outra vestimenta. Se a ferroada ocorrer na cabeça e/ou pescoço, procure imediatamente auxílio médico;

·         Pessoas alérgicas a picada de insetos devem evitar caminhadas em áreas de mata, pois para quem é sensível à peçonha, apenas uma picada pode ser suficiente para gerar um choque anafilático;

·         Caso seja alérgico a picadas, pergunte ao seu médico o que fazer;

·         Caso alguém seja picado, é importante que faça a remoção imediata dos ferrões, pois eles continuam liberando peçonha gradativamente. A sua retirada interrompe esse processo;

·         Afaste os animais domésticos do enxame porque qualquer barulho pode irritar o enxame e desencadear o ataque;

·         Após a picada, a abelha perde seu ferrão e a bolsa de peçonha e morre. Contudo, o mesmo não se aplica às vespas e marimbondos. Após picar eles estão prontos para atacar novamente;

·         Em casos de formação de colmeias em residências, o proprietário deve acionar um apicultor especializado para a remoção do foco. Nos casos mais críticos, acionar o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.

FONTE – G1 PR


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