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JOVEM DE SANTO ANTONIO DO PARAÍSO DESAPARECIDO NA FRONTEIRA DO MÉXICO/E.U.A. É DADO COMO MORTO

LEANDRO JHONE SOUZA - 23 ANOS - DESAPARECIDO

a partir da esquerda - Dna. Marlei élida, Taise Pámela e Marcos Roberto(Beto).

No último dia 03 de junho, próximo passado, 04 jovens de Santo Antonio do Paraíso, iniciavam uma viagem, de aventuras, prisões, seqüestro, desilusões e desaparecimento.


Tudo começou quando um dos jovens conheceu por acaso, uma pessoa, de nome Everaldo Santos Andrade, morador da cidade de Presidente Prudente, no Estado De São Paulo, que prometeu coloca-los dentro dos Estados Unidos da América.


Marcos Roberto Rosa Felix, de 23 anos, Mecânico, Fernando Roberto Chaves, de 22 anos, trabalhando atualmente como Garçon, na cidade de Londrina, Leandro Jhone Souza, de 23 anos, desaparecido, dado como morto e Taise Pamela Borba, de 21 anos, costureira, teriam que conseguir, cada um, o valor de $ 5 mil dólares para viajar para o México e em seguida entrar através de “Coiotes” nos Estados Unidos da América.


No dia 03 de junho de 2011, saíram de Santo Antonio do Paraíso, com destino para Presidente Prudente, passando pela residência do “Intermediador”, de nome Everaldo Santos Andrade, e no dia 05 de junho, Embarcaram no Aeroporto Internacional de Cumbica, com destino à cidade de Reynosa, no México, fronteira com os Estados Unidos.


Apenas Taise Pamela Borba, esposa do Marcos Roberto Rosa Felix, o Beto, embarcou depois, dia 07/06, chegando no dia seguinte ao mesmo destino, com a promessa de que teria uma pessoas de nome Luciano, um Brasileiro, radicado no México, a cerca de 06 anos que iria leva-la para seu marido que estaria lhe esperando junto com os demais amigos na cidade de Reynosa, para depois alcançarem os E.U.A.


Somente depois de horas e horas dentro de um carro, na companhia do tal Luciano, Taise, finalmente se encontrou com seu marido e em seguida foram levados para uma casa de mais ou menos 80 mts. De construção, na fronteira com os E.U.A., ficando juntamente com por volta de 50 pessoas, com apenas um banheiro, comendo uma alimentação da pior qualidade, que ela chama de uma “lavagem”, numa casa, com portas com grades de ferro e cadeados, para ninguém conseguir sair, com algumas janelas que eram tampadas com panos, apenas para ventilação, sem saber se era dia se era noite, levando todos a praticamente uma “loucura”.


Depois de passarem uma semana junto com por volta de 50 pessoas, derrepente, foram os quatro, retirados da “casa”, durante a noite, e atravessaram com “guias” mexicanos, um rio à pé, conseguindo atravessar a fronteira do México com os E.U.A., porém, sendo presos por Policiais Americanos. Um deles, o jovem Leandro Jhone Souza, de 23 anos, conseguiu fugir dos Policiais, porém acabou sendo “SEQUESTRADO” pelos COIOTES, da MÁFIA, Mexicana.


Os três amigos, Marcos Roberto, Fernando Roberto e a esposa do Marcos, Taise, depois foram deportados para o Brasil.


Quando os três jovens voltaram, começaram as ligações. Leandro Jhone, pedia valores altos em dinheiro para ser depositado em conta de uma pessoa nos E.U.A,. Começava ai o martírio da família, com medo de mata-lo, a familia ia vendendo bens, pegando emprestado, e mandava dinheiro para não judiar dele.


Foram 02 meses de agonia, eram ligações na madrugada, durante o dia, mais dinheiro, mais dinheiro, chegando na casa de quase r$ 50 mil reais.


A conta que era pra depositar as quantias pedidas pelos mexicanos, era enviada para um amigo do Leandro, que ele conheceu na Espanha, que em seguida seria depositado para os seqüestradores.


Quando derrepente, Leandro pediu a última quantia e disse para sua mãe que a partir daquela data não pediria mais nada.


Começava ai, o desespero. Sem nada de notícias. Ainda houve ligações de brasileiros que também estiveram na mesma situação do Leandro, que ligou para a família, dizendo que ele estava sofrendo muito nas mãos dos Coiotes.


Porém a mais ou menos uma semana, veio um telefonema, de uma pessoas que conheceu Leandro no Cativeiro, dizendo que ele tentou atravessar a Fronteira pelo deserto, mas que não teria resistido e teria vindo à óbito.


Agora a família vai tentar junto a Justiça Brasileira, pedir providencias. O desespero é tão grande, que eles nem sabem por onde começar.Como disse, sua mãe, Dona Marlei Élida Souza, a reportagem, que se ele realmente morreu, que encontre pelo menos o corpo, para que ele tenha um velório e um sepultamento digno.Ou então, que se descubra se ele ainda está vivo, e onde poderia se encontra-lo.

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