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OS 144 ANOS DE SÃO JERÔNIMO DA SERRA

O nome do município é uma homenagem ao padroeiro e remete também à topografia da região

Os rodeios de touros e carneiros da 13 Festa do Peão marcam as comemorações dos 144 anos de São Jerônimo da Serra neste final de semana. A programação dos festejos começa amanhã, véspera do aniversário, e vai até o domingo, 2 de outubro. Com pouco mais de 11 mil habitantes, o município adotou como seu o nome do padroeiro, unido-o à característica topográfica da região.

Fortemente ligado ao campo, São Jerônimo tem na agropecuária o setor mais forte de sua economia. Só no ano passado, segundo o vice-prefeito, João Luiz Perusso, os negócios renderam R$ 44 milhões.

Várias culturas já integraram o cenário da produção ao longo dos anos, como o café e o algodão. Mais recentemente, a soja e a produção de hortaliças vêm disputando espaço com a pecuária. ''Fomos fortes no algodão, mas aos poucos o mercado foi perdendo espaço, isso afetou muito o município nos anos 80 e houve um êxodo rural grande. Hoje somos uns dos cinco maiores produtores de olericultura no Estado, além da produção de soja e de gado de corte e leiteiro, com um rebanho aproximado de 30 mil cabeças'', afirma.

Perusso enfatiza a importância agrícola do município citando a extensão das estradas rurais, atualmente de 2,5 mil quilômetros. Por isso ele defende que é preciso investir ainda mais no setor. ''Temos de gerar empregos, mas também manter os pequenos produtores ativos em suas propriedades e estamos incentivando isso liberando crédito e apoiando a produção'', comenta.

Sobre a perspectiva de um futuro próspero, o vice-prefeito elenca dois desafios para ver cidade, que já chegou a ter cerca de 20 mil moradores, voltar a crescer. Investir em empresas ligadas à produção agrícola aproveitando o que já existe no município. Ele cita ainda o turismo ambiental com exponte.

Há planos para no ano que vem criar um consórcio municipal de turismo. Já estão catalogadas 75 áreas com quedas e cachoeiras, das quais se destaca a João Nogueira, no Parque Estadual do Penhasco Verde, com cerca de 136 metros de altura. Existem ainda 45 sítios arqueológicos e mais de 35 cavernas com pinturas rupestres - desenhos em paredes feitos com sangue animal há mais de 14 mil anos - e outras atrações.

Vinícius Fonseca
Reportagem Local

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