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PF investiga golpe em caixas eletrônicos

O delegado da PF, Cléo Mazzotti, informou que seis inquéritos foram abertos para apurar a fraude


Londrina - A Polícia Federal (PF) de Londrina investiga a atuação de uma quadrilha especializada em captar dados bancários de clientes da Caixa Econômica Federal. Em uma semana foram encontrados seis copiadoras em caixas eletrônicos, aparelhos popularmente conhecidos como ''chupa-cabras''. Os equipamentos estavam acoplados em terminais de mercados e farmácias. ''A Caixa acabou espalhando bastante os terminais para atender seus clientes em diferentes locais e nesses pontos não há segurança especializada. Fizemos contato com o banco para que se intensificassem as manutenções a fim de identificar outras fraudes'', salientou o delegado-chefe da PF, Cléo Mazzotti. De acordo com Mazzotti, o tipo de fraude flagrado agora é ''mais moderno'' dos que os casos registrados no ano passado na região. ''Os aparelhos ficam conectados na internet e os dados são mandados automaticamente sem a necessidade da recuperação do computador. Essa tecnologia não era usada aqui'', comentou. Os aparelhos passarão por perícia eletrônica e já foram analisados por papiloscopista. ''O fato de ser em sequência indica atuação de uma quadrilha. Estamos tratando este caso como prioridade'', afirmou o delegado. Seis inquéritos foram abertos para apurar a fraude, tipificada até agora como furto qualificado, crime cuja pena varia de dois a oito anos de prisão. A PF de Londrina vê uma maior incidência desse tipo de crime na região. De janeiro até agora foram registrados dez casos, ante 12 em todo o ano passado. Em 2011, uma quadrilha com atuação neste segmento foi detida em Maringá. Na Região Norte do Estado, a Caixa tem 347 pontos de atendimento com terminais eletrônicos, 76 são de auto atendimento. A Caixa Econômica recomenda aos clientes tenham percebido qualquer movimentação estranha em suas contas a preencherem formulário de saque indevido nas agências bancárias. Após análise do pedido, se constatada irregularidade, o banco garante restituição dos valores.
Danilo Marconi - Folhaweb

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