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Polícia Federal investiga trabalho escravo no norte do PR

A Polícia Federal realiza nesta quarta-feira (31) uma operação que investiga uma suposta situação de trabalho escravo em um frigorífico de Cambira, município próximo a Apucarana, no norte do Estado.

De acordo com as primeiras informações, a empresa manteria cerca de 50 trabalhadores paraguaios em situação irregular e sob condições precárias e subhumanas. Além da PF, o Ministério Público do Trabalho acompanha a operação.

O assessor jurídico do frigorífico, José Edilson Miranda, confirmou que existem paraguaios que atuam de forma irregular na empresa. Segundo ele, a greve da Polícia Federal teria atrasado a tramitação dos documentos. O advogado não soube informar quantos funcionários estariam nesta condição. Ele disse apenas que 16 paraguaios que estão na empresa há cerca de um mês já possuem carteira de trabalho e são registrados conforme a lei.

Miranda contou que quatro paraguaios teriam vindo até Maringá em busca de emprego depois que frigoríficos do país vizinho ao Brasil encerraram as atividades. Após a oportunidade dada pela empresa de Cambira, os paraguaios fizeram contatos com outros trabalhadores do setor e formaram repúblicas em hotéis da região onde estão alojados.

Os trabalhadores estão sendo ouvidos pela Polícia Federal na sede da empresa. Conforme o advogado, o frigorífico ainda operava normalmente interditado até o final da manhã. "Vamos aguardar até o final da tarde para verificar o que pode ser feito. Foi a greve da Polícia Federal que atrapalhou a regularização dos paraguaios", reforçou Miranda.

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