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Vítima do acidente com R49 reclama: 'Não me prestou assistência'

Por Lucas Catta Prêta Belo Horizonte

O susto foi grande. Conceição Severo Chaves, 71 anos, garante que o 1º de novembro, a partir de agora, é uma nova data de nascimento. Viúva, com filhos que moram em São Paulo e Rio de Janeiro, longe de Lagoa Santa, na grande BH, ela é a dona do Chevette que se envolveu no acidente com o carro de Ronaldinho Gaúcho. O veículo, como mostram as fotos, ficou bastante danificado. Já o Porsche do meia apenas um pouco amassado. A aposentada relembra o que aconteceu, e reclama: nem jogador nem motorista prestaram socorro.
- Ele (o carro) surgiu do nada. Acho que devia estar no mínimo a 120 km/h. Eu estava na segunda marcha para você ter ideia. Depois do acidente, ele saiu do carro e passou para outro (carro). Não prestou nenhuma assistência. Nem o motorista.
Ronaldinho Gaúcho acidente (Foto: Frank Camilo / Futura Press)Carro de Conceição ficou parcialmente destruído após o acidente (Foto: Frank Camilo / Futura Press)
Conceição conta que só ficou sabendo que o dono do Porsche era Ronaldinho Gaúcho quando já era socorrida. Na hora do acidente, ela diz que ficou presa dentro do carro, em estado de choque. Testemunhas revelaram que se tratava do jogador atleticano.
- Só saí do carro quando o Bombeiro chegou. Ele (Ronaldinho) não chegou nem perto, já entrou no outro carro.
Conceição foi levada para uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), mas passa bem. De ferimentos no corpo, conta, apenas as marcas do cinto de segurança, que ficou agarrado junto ao pescoço. Morando sozinha, ela voltou para casa com a ajuda, mais uma vez, do Corpo de Bombeiros. Depois, vizinhos chegaram para saber se estava bem.
‘Era presente do meu marido’
Mesmo aposentada, Conceição ainda está na ativa. E usava o Chevette como ganha-pão. Agora, afirma que buscará os direitos que têm.
Vou correr atrás do meu prejuízo. Sou velha, tenho 71 anos. O carro era meu ganha-pão, usava para fazer alguns serviços de costura, outras coisas. Não tinha seguro"
 Dona Conceição
- Vou correr atrás do meu prejuízo. Sou velha, tenho 71 anos. O carro era meu ganha-pão, usava para fazer alguns serviços de costura, outras coisas. Não tinha seguro. E nem tem como arrumar ele, porque era um carro velho, não compensa. O carro foi o último presente que meu marido deu antes de morrer.
Passado o susto, ela agradece por estar viva.
- Nasci de novo. Fisicamente não tenho nada. Minha salvação foi o caminhão, porque ele segurou para não capotar.
Procurado pela reportagem, o empresário de Ronaldinho, Assis, não foi encontrado para dar a versão do jogador. No Twitter, R49 classificou o incidente como um susto.
- Graças a Deus ninguém se machucou seriamente no acidente que sofri hoje. Estava no carro com meu motorista Daniel e levamos um grande susto.

globo.com

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