Cismepar garante escala completa no fim de semana
Previsão é que hospitais das Zonas Norte e Sul contem com dois clínicos gerais, um cirurgião e um pediatra

16 empresas disponibilizam profissionais para os plantões no HZS e HZN
Londrina – O Consórcio Intermunicipal do Médio Paranapanema (Cismepar) garantiu ontem que os hospitais da Zona Norte (HZN) e da Zona Sul (HZS) estarão com escalas completas neste fim de semana. Em cada plantão de 12 horas vão trabalhar dois clínicos gerais, um pediatra e um cirurgião. A falta de médicos plantonistas nos fins de semana gerou muita reclamação por parte da população.
Na quarta-feira o juiz Marcos José Vieira, da 1º Vara da Fazenda Pública de Londrina, acatou ação civil pública do Ministério Público (MP), protocolada há duas semanas, e determinou que os hospitais mantenham equipes mínimas com quatro médicos por período. Os hospitais têm até segunda-feira para se adequarem, sob pena de multa diária de R$ 3 mil. O Cismepar informou que ainda não havia sido notificado oficialmente da decisão.
Segundo o diretor executivo do Consórcio, Luis Lino, o grande problema enfrentado durante os plantões é a sobrecarga de atendimentos, o que acaba afastando os médicos. "O nosso atendimento é de urgência e emergência, mas atendemos muitos casos simples, que poderiam ser resolvidos nos postos de saúde. Mas temos poucas unidades abertas no fim de semana e com isso as pessoas vão direto aos hospitais e a superlotação acontece", apontou Lino. "E ainda temos encaminhamentos do Siate e do Samu, onde recebemos pacientes com quadros de saúde mais complexos e que não deveriam ser trazidos para os nossos hospitais, que são de média complexidade."
Em outubro houve um reajuste nos valores pagos aos plantonistas, que hoje são de R$ 1.050 durante a semana e R$ 1.150 nos finais de semana. O Cismepar conta hoje com 16 empresas, que disponibilizam os médicos para os plantões. "Atualmente conseguimos cobrir 90% das escalas e para alcançar a totalidade precisaríamos ter entre 150 e 160 profissionais em rodízio. Por isso continuamos com o chamamento público aberto para aqueles médicos que querem trabalhar conosco. Até dezembro, com a conclusão da residência, de novos médicos esperamos zerar esse déficit", frisou o diretor.
Na quarta-feira o juiz Marcos José Vieira, da 1º Vara da Fazenda Pública de Londrina, acatou ação civil pública do Ministério Público (MP), protocolada há duas semanas, e determinou que os hospitais mantenham equipes mínimas com quatro médicos por período. Os hospitais têm até segunda-feira para se adequarem, sob pena de multa diária de R$ 3 mil. O Cismepar informou que ainda não havia sido notificado oficialmente da decisão.
Segundo o diretor executivo do Consórcio, Luis Lino, o grande problema enfrentado durante os plantões é a sobrecarga de atendimentos, o que acaba afastando os médicos. "O nosso atendimento é de urgência e emergência, mas atendemos muitos casos simples, que poderiam ser resolvidos nos postos de saúde. Mas temos poucas unidades abertas no fim de semana e com isso as pessoas vão direto aos hospitais e a superlotação acontece", apontou Lino. "E ainda temos encaminhamentos do Siate e do Samu, onde recebemos pacientes com quadros de saúde mais complexos e que não deveriam ser trazidos para os nossos hospitais, que são de média complexidade."
Em outubro houve um reajuste nos valores pagos aos plantonistas, que hoje são de R$ 1.050 durante a semana e R$ 1.150 nos finais de semana. O Cismepar conta hoje com 16 empresas, que disponibilizam os médicos para os plantões. "Atualmente conseguimos cobrir 90% das escalas e para alcançar a totalidade precisaríamos ter entre 150 e 160 profissionais em rodízio. Por isso continuamos com o chamamento público aberto para aqueles médicos que querem trabalhar conosco. Até dezembro, com a conclusão da residência, de novos médicos esperamos zerar esse déficit", frisou o diretor.
Lucio Flávio Cruz
Reportagem Local
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