Crime contra empresário é ‘latrocínio’
Francisco Marcos Pennacchi morreu após sofrer infarto durante assalto na casa dele

Enterro será hoje Cemitério Municipal de Arapongas; abalados, familiares preferiram não falar com a imprensa
Arapongas – A Polícia Civil informou ontem que vai enquadrar como latrocínio a morte do empresário Francisco Marcos Pennacchi, de 68 anos. Ele morreu na manhã de ontem vítima de infarto durante um assalto a casa da família, no centro de Arapongas (Região Metropolitana de Londrina). Para o delegado Jorge Barbosa, a morte de Pennacchi se deu em consequência da ação violenta de três homens armados que fizeram a família refém.
"A pressão foi tanta que ele não resistiu. Ainda que não tenham atirado, eles causaram esta morte e serão responsabilizados", adiantou o delegado.
Por volta das 5 horas, três homens encapuzados e armados dominaram o vigia, que ficou como refém por cerca de uma hora, até a chegada de uma empregada. Com as chaves dela, eles entraram na casa de alto padrão onde estavam dormindo Pennacchi, a mulher e os três filhos. Em uma ação "ousada e violenta", como definiu Barbosa, os assaltantes teriam agredido e ameaçado Pennacchi, que não reagiu. Com R$ 14 mil em dinheiro, além de joias e outros objetos de valor, o trio entrou em um carro dirigido por um comparsa e fugiu.
De acordo com Barbosa, a Polícia Civil tem pistas dos criminosos, mas até o início da noite de ontem ninguém havia sido preso. Além de latrocínio, eles devem responder por formação de quadrilha. "Conseguimos algumas informações importantes e acredito que em breve teremos novidades do caso", adiantou. Na tarde de ontem, papiloscopistas da Polícia Civil colheram seis digitais diferentes pela casa. Segundo os peritos, algumas digitais podem ser dos próprios moradores, mas há grandes chances de que pelo menos uma possa ser de um dos assaltantes. A partir de hoje o delegado de Arapongas, Osnildo Carneiro Lemos, que estava em viagem para Curitiba, assume o caso.
A promotora de vendas Gislaine Brunatti, de 35 anos, mora ao lado da casa de Pennacchi e saiu para trabalhar às 7 da manhã. "Estava acordada enquanto ocorria o assalto, mas não ouvi nada", contou. Ela relatou que há seis meses teve a casa arrombada e vários bens foram levados. "Está muito violento aqui, não temos mais o que fazer para nos proteger. Se entraram até na casa dele [Pennacchi], com vigia, câmeras, muro alto e cerca elétrica...", indignou-se.
O enterro está marcado para as 9 horas de hoje, no Cemitério Municipal de Arapongas. Durante o velório, os familiares abalados preferiram não falar com a imprensa. O irmão Milton Pennacchi apenas lamentou o ocorrido e entrou rapidamente na capela para confortar os outros familiares. Parentes da vítima
devem ser ouvidos nos próximos dias para auxiliar as investigações.
Marcos Pennacchi era diretor financeiro da Empresa Pennacchi, fabricante de doces fundada pela família em 1962. Com um processo de modernização, o grupo intensificou a produção caseira até achegar a produzir 80 toneladas de doces por dia. Pennacchi chegou a ocupar a vice-presidência da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
"A pressão foi tanta que ele não resistiu. Ainda que não tenham atirado, eles causaram esta morte e serão responsabilizados", adiantou o delegado.
Por volta das 5 horas, três homens encapuzados e armados dominaram o vigia, que ficou como refém por cerca de uma hora, até a chegada de uma empregada. Com as chaves dela, eles entraram na casa de alto padrão onde estavam dormindo Pennacchi, a mulher e os três filhos. Em uma ação "ousada e violenta", como definiu Barbosa, os assaltantes teriam agredido e ameaçado Pennacchi, que não reagiu. Com R$ 14 mil em dinheiro, além de joias e outros objetos de valor, o trio entrou em um carro dirigido por um comparsa e fugiu.
De acordo com Barbosa, a Polícia Civil tem pistas dos criminosos, mas até o início da noite de ontem ninguém havia sido preso. Além de latrocínio, eles devem responder por formação de quadrilha. "Conseguimos algumas informações importantes e acredito que em breve teremos novidades do caso", adiantou. Na tarde de ontem, papiloscopistas da Polícia Civil colheram seis digitais diferentes pela casa. Segundo os peritos, algumas digitais podem ser dos próprios moradores, mas há grandes chances de que pelo menos uma possa ser de um dos assaltantes. A partir de hoje o delegado de Arapongas, Osnildo Carneiro Lemos, que estava em viagem para Curitiba, assume o caso.
A promotora de vendas Gislaine Brunatti, de 35 anos, mora ao lado da casa de Pennacchi e saiu para trabalhar às 7 da manhã. "Estava acordada enquanto ocorria o assalto, mas não ouvi nada", contou. Ela relatou que há seis meses teve a casa arrombada e vários bens foram levados. "Está muito violento aqui, não temos mais o que fazer para nos proteger. Se entraram até na casa dele [Pennacchi], com vigia, câmeras, muro alto e cerca elétrica...", indignou-se.
O enterro está marcado para as 9 horas de hoje, no Cemitério Municipal de Arapongas. Durante o velório, os familiares abalados preferiram não falar com a imprensa. O irmão Milton Pennacchi apenas lamentou o ocorrido e entrou rapidamente na capela para confortar os outros familiares. Parentes da vítima
devem ser ouvidos nos próximos dias para auxiliar as investigações.
Marcos Pennacchi era diretor financeiro da Empresa Pennacchi, fabricante de doces fundada pela família em 1962. Com um processo de modernização, o grupo intensificou a produção caseira até achegar a produzir 80 toneladas de doces por dia. Pennacchi chegou a ocupar a vice-presidência da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
Celso Felizardo
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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