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Mercado de veículos recua 2,29% em 2013

Número divulgado pela Fenabrave, inclui automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários
Saulo Ohara
Ao contrário dos números do País, em Londrina vendas de automóveis cresceram acima de 10%
O mercado de veículos automotores recuou 2,29% no ano passado no País. A informação foi divulgada ontem pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O número inclui automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários. Separadamente, o recuo mais expressivo foi em motocicletas (-7,44%). Foram emplacadas 1.515.689 unidades em todo o País em 2013, contra 1.637.507, em 2012. Os automóveis apresentaram retração de 3,05%. Foram vendidos 2.755.085 contra 2.841.862, no ano anterior. 

Os demais segmentos apresentaram expansão, sendo a maior em implementos rodoviários (33,46%), com 69.545 emplacamentos. A Fenabrave contabilizou a venda de 35.628 ônibus, o que representa aumento de 20,58%, e de 155.691 caminhões (expansão de 13,02%). Já os veículos comerciais leves saíram de 792.594 unidades emplacadas em 2012 para 820.850, em 2013, expansão de 3,57%. 

Considerando o desempenho da economia, com Produto Interno Bruto (PIB) previsto em torno de 2,5%, a Fenabrave acredita que o ano foi "razoável" para o setor. Na opinião do presidente executivo, Alarico Assumpção Jr., o "ainda alto nível" de endividamento da população, que ficou em 65% no ano, acabou por provocar limitação de crédito para a venda de automóveis. "Mesmo com essa ligeira queda, acreditamos que os resultados tenham sido bastante razoáveis, pois estamos comparando com uma base alta de volume, registrada nos anos anteriores", afirma. Segundo a Fenabrave, em 2013 houve queda da inadimplência, que chegou a 6,8% para pendências acima de 90 dias.

Londrina
Contrariando o cenário nacional, as concessionárias em Londrina dizem que houve aumento nas vendas de automóveis em 2013. Na Metronorte (GM), o crescimento foi de 15% perante 2012, segundo o diretor Comercial, Waldir de Rezende Filho. "Nós tivemos um privilégio no ano passado que foi a renovação quase toda da nossa linha. Isso ajudou muito nas vendas", afirma. 

Ele também destaca a oferta de "taxas subsidiadas e um bom nível de aprovação de financiamento pelos bancos". Rezende Filho diz que a volta do IPI para os carros 1.0 não amedronta e que 2014 será um ano de expansão de mercado. "O aumento por causa do IPI é negociável", declara. Segundo ele, a obrigatoriedade de airbag e freio ABS já impactou em cerca de R$ 1.500 nos preços dos veículos da GM. "Desde outubro, já temos toda a linha com ABS e airbag", conta. 

Na Ford Tropical, de acordo com o gerente Comercial Emerson Magro, o aumento nas vendas foi de 12%. A justificativa para o crescimento é a mesma. "Tivemos muitos lançamentos e taxas promocionais, que ajudaram a alavancar as vendas", declara. Segundo ele, o nível de aprovação de financiamento pelos bancos foi de cerca de 70%, abaixo dos 80% verificados em 2012. "Mas ainda foi um bom nível", alega. 

De acordo com o gerente, 2014 tem tudo para ser um bom ano para o mercado de veículos. "A Ford não tem do que reclamar. Será muito bom", alega. Nos veículos da montadora, o aumento de preços devido ao ABS e airbags foi de cerca de R$ 1.000. 


Nelson Bortolin
Reportagem Local-folha de londrina
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